Crédito mais fácil? Banqueiros pressionam e pedem nova medida ao Governo
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Em meio a um cenário de incertezas econômicas, os banqueiros brasileiros estão intensificando a pressão sobre o governo em busca de medidas que facilitem a concessão de crédito.
Reconhecendo os avanços do programa Desenrola, de renegociação de dívidas para pessoas de baixa renda, que está sendo implementado pelo governo Lula, os representantes do setor financeiro cobram propostas firmes para a expansão do crédito. A cobrança ocorre especialmente para os setores mais prejudicados pelas altas taxas de juros.
Uma das principais demandas dos banqueiros é a aprovação do projeto de lei do marco das garantias, que permitiria que um mesmo imóvel fosse dado como garantia a mais de um empréstimo.
Banqueiros pressionam crédito fácil e juros reduzidos
Atualmente, o financiamento imobiliário para pessoa física apresenta uma taxa de inadimplência de 1,71% e juros de 10,8% ao ano, enquanto o parcelamento no cartão de crédito, sem garantia, registra uma taxa de inadimplência de 9% e juros exorbitantes de 200% ao ano.
A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) expressou apoio ao projeto e defende a inclusão de ativos de qualidade e garantias de fácil execução. Os banqueiros acreditam que a aprovação do projeto poderia resultar em uma redução significativa das taxas de juros e estimular a oferta de crédito no país.
PL gera expectativas no setor
Com a implementação dessa medida, os bancos teriam mais segurança para conceder empréstimos, uma vez que teriam a garantia de um ativo imobiliário para resguardar seu investimento. Essa garantia adicional permitiria aos bancos diminuir os juros cobrados, tornando o crédito mais acessível para a população e para os setores econômicos que mais necessitam.
Os banqueiros estão direcionando sua pressão ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, na esperança de que o projeto de lei do marco das garantias seja aprovado o mais rápido possível. Eles argumentam que essa medida seria fundamental para impulsionar a economia, estimular o consumo e fomentar o crescimento dos negócios.
Imagem: Freedomz / Shutterstock.com
