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Crise na Americanas: empresa divulga prejuízo de R$ 12,912 bilhões

Os números divulgados pela varejista ressaltaram a crise na Americanas e alteraram informações dos resultados anteriores. Veja!

Nesta quinta-feira (16), a Americanas divulgou os resultados referentes aos anos de 2021 e 2022. Com isso, conseguimos ter uma real projeção da crise na varejista, desde o seu pedido de recuperação judicial. Em um dos anos divulgados, a dívida chega a R$ 12,912 bilhões. 

Contudo, apesar do atual estado da empresa, a Americanas continua positiva no processo e espera uma melhoria até o final de 2025. Além dos números, ela também apresentou os principais motivos para os prejuízos apresentados. 

Números enfatizam crise na Americanas

Celular com a logo das Lojas Americanas na tela
Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com

Pela primeira vez após entrar na justiça pela recuperação judicial, a Americanas mostrou as suas contas dos anos de 2021 a 2022, o que revelou uma reviravolta no período. Em divulgação anterior, a empresa declarou um lucro de R$ 544 milhões para o ano de 2021. No entanto, com as novas informações, a varejista revelou o prejuízo de mais de R$ 6,23 bilhões naquele ano. 

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Em 2022, o valor subiu em 104%, alcançando a marca de mais de R$ 12 bilhões negativos. Como justificativa para a crise, a Americanas disse que houve um fraco resultado operacional, além de alta despesa financeira. Assim, referente ao segundo motivo, a varejista reportou R$ 9 bilhões em despesas. 

Estimativa de números para 2025

Para até o final de 2025, a rede espera que os números do patrimônio líquido retornem para o positivo, com a dívida bruta reduzida para cerca de R$ 1,5 bilhão. Para isso, uma das principais expectativas é o aumento do rendimento da Ame, carteira digital que tem o cashback como foco. 

Por fim, a crise na Americanas começou quando a empresa pediu a recuperação judicial, em janeiro deste ano. Na época, a varejista declarou R$ 43 bilhões de dívidas, e foi o quatro maior caso de recuperação judicial do Brasil, perdendo apenas para Odebrecht, Oi e Samarco. 

Imagem: Jair Ferreira Belafacce / shutterstock.com