Crise da Americanas impediu Banco do Brasil de alcançar marca extraordinária; entenda
Entenda os detalhes sobre como a crise na Americanas afetou as ações do Banco do Brasil e impactou os investidores.
O Banco do Brasil conseguiu registrar lucro líquido de R$ 8,78 bilhões. No entanto, o montante não é o suficiente para satisfazer as expectativas do mercado. Dessa forma, resultou em uma queda de mais de 2% nas ações da empresa.
Nesse sentido, a necessidade de provisões adicionais para lidar com “créditos problemáticos”, referentes a Americanas, foi citada como um dos principais fatores que contribuíram para a performance desafiadora do Banco do Brasil no terceiro trimestre. Saiba mais!
Como a Americanas conseguiu impactar as ações do Banco do Brasil?

De acordo com análises da Genial Investimentos, a performance negativa no trimestre foi atribuída à crise na Americanas. Com isso, ocorreu um aumento substancial de R$ 507 milhões nas despesas de provisões para devedores duvidosos (PDD).
Essas provisões adicionais estão relacionadas a créditos que se tornaram problemáticos devido à crise envolvendo a Americanas. A Genial observou ainda que, excluindo este impacto específico causado pela varejista, o Banco do Brasil teria potencial para apresentar um melhor desempenho.
Assim, possivelmente o BBAS3 conseguiria liderar entre os grandes bancos em termos de lucratividade no trimestre. Portanto, a crise na Americanas não afetou apenas o resultado do trimestre, mas também a percepção dos investidores em relação às ações.
Analistas se mantêm otimistas
O Bradesco BBI avalia o trimestre do Banco do Brasil como sólido, destacando um crescimento robusto na margem financeira e uma melhoria significativa na qualidade dos ativos de pessoas físicas. Além disso, esses indicadores sugerem uma possível aceleração no segmento. Entretanto, apesar do aumento nas provisões, a XP Investimentos destaca que o índice de cobertura permanece saudável.
Veja também:
Aplicativos bancários deixarão de existir em breve; entenda
Ainda assim, analistas mantêm uma perspectiva otimista em relação às ações do Banco do Brasil. A XP considera o BB altamente descontado, recomendando a compra e estabelecendo um preço-alvo de R$ 61 para o final de 2024. Ademais, a Genial também recomenda a compra, com um preço-alvo de R$ 64,90 para o próximo ano e um dividend yield atrativo de 10,39%.
Imagem: rafapress / Shutterstock.com