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Custo do crédito caiu 0,1 p.p. no mês, mas alta anual é de 1,7 p.p.: entenda o que significa

O Banco Central do Brasil divulgou o relatório de Estatísticas Monetárias e de Crédito. Confira qual foi o desempenho do custo de crédito

Nesta segunda-feira (28), o Banco Central do Brasil (BC) divulgou o relatório de Estatísticas Monetárias e de Crédito. Assim, o Indicador de Custo de Crédito (ICC), responsável por medir o custo médio de todo o crédito do Sistema Financeiro Nacional (SFN), chegou a 22,5% ao ano. Embora isso represente uma queda de 0,1 p.p no mês, o aumento em 12 meses foi de 1,7 p.p.

Houve, portanto, um aumento na taxa média de juros para várias operações de crédito. Isso inclui empréstimo, financiamentos e arrendamento mercantil das instituições financeiras. Contudo, o crédito ampliado às famílias chegou a R$ 3,6 trilhões em julho, correspondendo a uma alta de 0,4% no mês e expansão de 11,3% em um ano.

O que é Indicador de Custo de Crédito?

Segundo o Banco Central, o ICC tem o intuito de estimar o custo médio do crédito tomado por famílias e empresas em um mês no SFN. Dessa forma, o cálculo do índice considera a composição da carteira de cada modalidade de crédito, conforme as datas de contratação e suas taxas de juros.

moeda de um real e cédulas embaixo. também há símbolos de gráficos sobrepostos à imagem
Imagem: rafapress / shutterstock.com

Já as taxas utilizadas nos cálculos correspondem ao Custo Efetivo Total (CET). Além delas, são incluídos também encargos e despesas que incidem nas operações de crédito, como seguros, tarifas, tributos, entre outras. O objetivo é retratar o custo efetivo para aquele que contrata o crédito.

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Endividamento

Diante do aumento do ICC, a inadimplência no crédito livre (empréstimos e financiamentos), chegou a 5,0% em julho, o que corresponde a uma alta mensal de 0,1 p.p. Já o endividamento das famílias apresentou queda de 0,5 p.p em junho, fechando em 48,3%.

No entanto, o comprometimento de renda das famílias teve um crescimento de 0,2 p.p em junho, e de 1,5 p.p. em doze meses, ficando em 28,3%.

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