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David Vélez responde sobre os próximos passos do Nubank e justifica queda das ações

CEO e fundador do Nubank, David Vélez falou sobre a realidade do banco atualmente e os passos para o futuro

David Vélez, CEO e cofundador do Nubank, falou sobre a queda significativa das ações da instituição financeira na bolsa de valores em meio a deterioração do cenário macroeconômico no decorrer deste ano. Vélez também revelou quais são os próximos passos da companhia. 

A entrevista foi concedida com exclusividade para o portal NeoFeed. 

Queda das ações do Nubank 

Em 8 de dezembro de 2021, as ações do Nubank chegaram a valer US$ 41,5 bilhões na Bolsa de Valores de Nova York, um valor superior ao de muitas companhias. Um ano depois, o valor de mercado passou a ser de US$ 18,5 bilhões, o que demonstra uma queda expressiva. 

Diante dessa realidade, Vélez falou que um dos motivos para esses resultados foi justamente o ambiente econômico global que foi bastante “desafiador” nesse último ano. O CEO do Nubank afirmou que ter aberto a IPO na Bolsa foi uma das melhores coisas que já fizeram. 

Com o cenário adverso, Vélez declarou também que a companhia tem trabalhado com maior rigor nos investimentos e decisões. 

Sobre o fechamento do capital na bolsa brasileira que ocorreu neste ano, o cofundador afirmou que isso ocorreu devido a baixa liquidez das ações. 

Inadimplência

A inadimplência da fintech atingiu altos níveis neste ano. O NPL (non-performing loan) que indica os atrasos nos pagamentos com mais de 90 dias, chegou a 4,7%, uma alta de seis pontos percentuais em relação ao trimestre anterior. 

Em relação a isso, Vélez falou que a avaliação dos analistas era de que a inadimplência iria explodir. Ao apresentar os resultados do banco, os relatórios demonstraram que essa não foi a realidade.

Sendo assim, o nível de atrasos nos pagamentos não chegou a explodir e o Nubank mostrou confiança nos serviços de crédito

O CEO também falou que a inadimplência em alta é cíclica, ou seja, sobe para que depois possa baixar.

Futuro do Nubank 

Sobre o futuro do Nubank, Vélez disse que a empresa optou por desacelerar o empréstimo pessoal. Em relação ao cartão de crédito, disponível há 9 anos, a fintech segue crescendo e com bastante confiança. 

Imagem: Divulgação/Nubank