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De Fruta a Pix: quais os golpes mais comuns em São Paulo

São Paulo é o centro econômico do país e, por isso, é comum encontrar pessoas que já caíram em algum golpe na cidade. Os golpes são os mais variados possíveis, de fruta a Pix, golpes em sites de relacionamentos a até mesmo envolvendo questões religiosas, os golpistas sempre se reinventam para prejudicar alguém. 

Você já deve ter ouvido falar nessas estratégias criminosas para obter vantagens ilícitas de consumidores ou usuários de serviços em plataformas digitais. Esses golpes vêm crescendo bastante em São Paulo. 

Por este motivo, a redação SCD detalha agora para você como acontece cada um dessas golpes e apresentamos também sugestões de dicas de proteção para evitar ser vítima de alguma dessas práticas. Conheça agora os golpes mais aplicados em São Paulo.

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Golpe da Fruta

O Mercado Municipal de São Paulo, conhecido popularmente como Mercadão, se tornou o cenário de vários golpes aplicados pelos próprios feirantes. As denúncias são feitas por visitantes que relatam ter caído no golpe da fruta. Os casos tornam-se conhecidos por meio das redes sociais e em páginas da internet destinadas a queixas.

O Mercadão é um dos pontos turísticos mais conhecidos de São Paulo pela gastronomia composta principalmente de frutas exóticas e comidas brasileiras típicas, como sanduíches com mortadela, mercadorias a granel e pastéis. No entanto, recentes denúncias exigem que os consumidores fiquem alertas para não cair em golpes.

A maioria das queixas são de pessoas que dizem ser bem atendidas por funcionários de barracas e descrevem abordagens atenciosas em que os comerciantes oferecem gratuitamente frutas bonitas e diversificadas. Segundo relatos, após a degustação, os vendedores montam bandejas e coagem os clientes a comprar os produtos por valores entre R$ 300 e R$ 500. Caso se neguem a comprar, as pessoas são tratadas mal, ofendidas e, em alguns casos, ameaçadas.

No dia 17 de fevereiro, o local foi alvo de operações com aproximadamente 20 fiscais do Procon São Paulo. O objetivo da ação foi para apurar denúncias de clientes que se dizem coagidos a comprar frutas por um alto preço.

O órgão afirma que a tática é abusiva e infringe diversos princípios do Código do Consumidor. O Procon-SP explica ainda que amostras oferecidas pelos estabelecimentos não podem ser cobradas e o preço dos produtos deve estar sempre explícito para os clientes.

Golpe da Mortadela

Ainda no Mercadão de São Paulo, há também a investigação do golpe da mortadela. As denúncias relatam que comerciantes estariam dizendo utilizar determinadas marcas, mas comercializam outras de qualidade inferior. O Procon-SP esclareceu que está atento aos locais que vendem sanduíche de mortadela para verificar se a qualidade do produto comercializado corresponde ao que é informado ao público consumidor pelo local.

Fernando Capez, diretor-executivo do Procon-SP, explicou: “recebemos também denúncia com esse teor e vamos verificar nas próximas operações; a qualidade do produto vendido deve ser a mesma que o estabelecimento informa ao público”,

Apesar de a ação não ter flagrado a prática, 11 locais foram autuados por desrespeitar a legislação. As irregularidades encontradas foram: venda de frutas importadas com o prazo de validade vencido e sem conter os dados do importador, falta de informações sobre o preço de forma precisa e adequada (o valor não fazia referência à unidade de medida e não havia informação sobre o preço ser por unidade, quilograma ou grama) e não disponibilização ao público de um exemplar do CDC.

Golpe do Pix

A internet também é um local propício à aplicação de golpes. Raquel Kobashi Gallinati, presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, explicou que “com a pandemia, as pessoas tiveram necessariamente que se manter isoladas para evitar a contaminação, e a paquera migrou para meios virtuais. Com essas abordagens, surge o perigo porque as pessoas fingem ter outras personalidades, forjam características e imagens que não existem”.

O Pix, a ferramenta de pagamentos e transferências instantâneas, pensada para facilitar as transações pelo meio digital, exige atenção redobrada para que os usuários não se tornem vítimas de grupos cada vez mais especializados nessa modalidade de delito. 

Tárcio Severo, delegado de polícia titular da 3ª Delegacia Antissequestro de São Paulo, aconselha que os usuários entrem em contato com seus gerentes bancários e estabeleçam um limite de valor para o Pix e outras formas de transferência

O delegado também orienta que se evite demorar ao sair de casa dirigindo, bem como ficar por muito tempo parado com o veículo na rua com os faróis acesos ou falando ao celular, “que propiciam uma vulnerabilidade. Criminosos gostam de facilidade, então preferem essas vítimas que não vão conseguir esboçar reação ou tentativa de fuga do local”.

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Imagem: Vinicius Bacarin / Shutterstock.com