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De novo? Entenda os reajustes nos preços dos planos de saúde em 2024

Explore os motivos dos reajustes de 15% nos planos de saúde em 2024, especialmente em SP e RJ, e expectativas futuras.

Os planos de saúde coletivos enfrentaram um reajuste significativo neste ano, marcando o terceiro ano consecutivo com aumentos de dois dígitos, conforme aponta um relatório recente da XP Investimentos baseado em dados da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS).

A saber, este aumento médio registrado foi de aproximadamente 15% entre dezembro de 2023 e fevereiro de 2024.

Afinal, por qual motivo os planos de saúde estão ficando cada vez mais caros?

Estetoscópio por cima de uma calculadora e folhas com gráficos, em alusão à contratação de um plano de saúde.
Imagem: Fabio Balbi / shutterstock.com

Conforme indicado no relatório, várias são as razões que contribuem para esta tendência ascendente.

Destacam-se o aumento das despesas gerais dos planos, principalmente com a retomada dos atendimentos pós-pausa devido à pandemia da COVID-19, a inflação dos custos médicos e a integração de novas tecnologias no setor de saúde.

Qual a situação nos estados com maior impacto?

Especificamente nos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, observou-se um ímpeto ainda maior nos reajustes, alcançando até 20% nos últimos meses.

Essa situação, portanto, reflete uma pressão regional que pode diferenciar o impacto do reajuste dependendo da localização dos beneficiários.

Comparativo com o mercado de planos odontológicos

Interessante notar que o segmento odontológico segue uma dinâmica diferente. Nestes planos, os reajustes se mantêm em apenas um dígito.

Operadoras que oferecem tanto planos de saúde quanto odontológicos, como Hapvida, SULA e Amil, estão registrando os maiores aumentos. Em contraste, a Odontoprev, focada exclusivamente em planos dentários, apresenta os menores ajustes de preço.

Expectativas para o futuro do mercado de planos de saúde

Analisando as projeções, espera-se que a tendência de “precificações agressivas”, termo utilizado pelos especialistas do relatório, persista ao longo dos próximos anos.

A continuação dessa tendência é algo que consumidores e empresas do setor devem observar atentamente, preparando-se para um cenário de preços crescentes. Tal cenário, inclusive, poderá afetar significativamente o acesso e a qualidade do atendimento médico disponibilizado ao público brasileiro.

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Com este panorama em mente, é essencial que tanto usuários quanto fornecedores estejam bem informados e preparados para negociar ou buscar alternativas que assegurem a sustentabilidade e a acessibilidade dos serviços de saúde no Brasil.

Imagem: Fabio Balbi / shutterstock.com