Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Decisão do Banco Central afeta beneficiários no INSS; entenda

A decisão do Banco Central impacta diretamente os beneficiários do INSS. Saiba mais sobre as implicações dessa medida.

O Conselho Nacional de Previdência Social anuncia uma mudança econômica significativa: a redução do teto dos juros dos empréstimos consignados para beneficiários do INSS. A taxa caiu de 1,97% para 1,84% ao mês nesta segunda-feira (23). Mas qual é o real impacto dessa alteração? Vamos mergulhar nisso.

Essa modalidade de empréstimo consignado do INSS se aplica a aposentados e pensionistas. A principal característica é que o sistema desconta as parcelas diretamente do benefício ou salário do segurado.

Essa mudança de regra afeta milhões de brasileiros. Sendo assim, é essencial entender o que ela significa na prática.

Por que o teto de juros foi reduzido?

A redução da taxa máxima de juros ocorreu após o Banco Central cortar a Selic para 12,75% ao ano. Dessa forma, com a queda da Selic, o Conselho Nacional de Previdência Social decidiu que também deveria haver uma redução do limite máximo para os juros mensais do consignado.

Segundo Marcos Piellusch, professor da FIA Business School na área de finanças e mercado financeiro, essa medida busca adequar a taxa à realidade econômica atual.

beneficiários INSS
Imagem: rafastockbr/shutterstock.com

Marcos Piellusch calculou o valor das parcelas e da dívida final dos beneficiários do INSS que optarem pelo consignado com 84 meses (sete anos) para pagar com os novos juros de 1,84% ao mês. Desse modo, para quem recebe um salário mínimo (R$ 1.302,00 em abril de 2023), as parcelas do consignado podem comprometer até R$ 455,70 por mês.

Como solicitar o empréstimo?

Os aposentados e pensionistas podem solicitar o empréstimo no banco que recebem o benefício ou em qualquer outra instituição financeira. No entanto, é importante tomar certos cuidados.

Adriane Bramante, presidente do Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, aconselha os segurados a lerem atentamente o contrato para compreender o número exato de parcelas, os juros aplicados e o valor que será descontado do benefício, em vez de tomar decisões por telefone ou WhatsApp.

Veja também:

Santander surpreende e anuncia emissão de R$ 6 bilhões em letras financeiras; entenda

Essa redução na taxa de juros em empréstimos consignados é uma boa notícia, mas ainda é necessário planejar e conduzir essas operações com responsabilidade. Assim, sempre pesquise as melhores opções antes de se comprometer com uma dívida e, em caso de dúvidas, entre em contato diretamente com o INSS.

SERGIO V S RANGEL / Shutterstock.com