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Deputada petista defende presença do MST em conselho de Lula

A entrada do MST no Conselhão do presidente Lula, gerou críticas e questionamentos por parte da oposição e do agronegócio. Saiba mais.

A entrada do Movimento dos Sem Terra (MST) no Conselhão, um grupo consultivo criado para aconselhar o presidente da República em várias áreas de atuação do governo, gerou críticas e questionamentos por parte da oposição e do agronegócio. Isso ocorre porque o MST é alvo de polêmicas e divergências, especialmente em relação às ocupações de terras e à reforma agrária.

No entanto, a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, defendeu a participação do MST no Conselhão. Ela destacou que o movimento é o maior movimento social organizado no Brasil e representa boa parte da agricultura familiar e camponesa, além de colocar comida no prato do povo. 

Gleisi ainda criticou a prepotência e o radicalismo de setores do agronegócio que, segundo ela, estão partidarizando o setor e prejudicando o país.

MST no conselhão significa assessoria direta ao presidente

O Conselhão é um grupo consultivo que tem como objetivo, dar sugestões ao presidente da República em diversas áreas de atuação do governo. Dessa forma, ele é composto por representantes de vários segmentos como economia, educação, saúde e entre outros. 

A ideia é que esses conselheiros prestem assessoria direta ao presidente, fornecendo informações e recomendações que possam contribuir para o desenvolvimento do país e para a tomada de decisões do governo.

Grandes críticas ao MST

A CPI do MST, criada pela oposição na Câmara dos Deputados, foi motivada pela intensificação das ocupações de propriedades e sedes do Incra pelo movimento, durante o chamado abril vermelho. Assim, a bancada ruralista, que historicamente é antagonista do MST, coletou assinaturas para criar a comissão parlamentar de inquérito. 

O movimento alega que só ocupou fazendas improdutivas, que podem ser desapropriadas para assentar famílias de acordo com a legislação. Por sua vez, o governo minimizou a CPI, afirmando que não há um fato específico ou determinado para a instauração da comissão.

O Conselhão tem como objetivo promover a participação da sociedade civil na tomada de decisões do governo. Assim, trazendo diferentes perspectivas e contribuindo para a elaboração de políticas públicas mais inclusivas e justas. Dessa forma, é necessário garantir que as diversas vozes sejam ouvidas e respeitadas, sem ceder a polarizações e radicalizações que prejudicam o país e sua democracia.

Imagem: Joa Souza / shutterstock.com