Deputados do PL pretendem fazer projeto para anistiar Bolsonaro
Os deputados do PL apontam que o TSE está fazendo um julgamento político sobre Bolsonaro. Entenda o possível projeto dos parlamentares!
Deputados do PL (Partido Liberal) demonstraram intenção de apresentar um projeto de lei para anistiar o ex-presidente Jair Bolsonaro. A notícia da iniciativa veio à tona por meio do deputado Sanderson, membro do PL e aliado conhecido de Bolsonaro.
O parlamentar pretende apresentar um projeto de lei que propõe anistia a possíveis crimes eleitorais que o ex-presidente cometeu em 2022, um movimento que ele acredita ser justificável, já que na sua visão Bolsonaro não cometeu nenhum crime.
Entretanto, é importante notar que essa iniciativa não tem o apoio de todo o PL. Isso porque a bancada do PL, a maior na Câmara dos Deputados, com 99 membros, tem opiniões divergentes sobre a questão.
Projeto para anistiar Bolsonaro ainda não é consenso no partido
Dentro do partido, há um grupo significativo de deputados bolsonaristas fervorosos — estima-se que 35 a 40 deputados potencialmente apoiariam o projeto.
No entanto, o restante dos membros do partido parece estar focado em outros assuntos e não está tão engajado na anistia para Bolsonaro. Assim, muitos entendem que a decisão sobre o julgamento do ex-presidente já aconteceu e que não seria benéfico participar de movimentos como esse.
Mas ainda há aqueles no partido que veem a iniciativa como uma reação à percepção de que Bolsonaro terá seus direitos políticos caçados de forma injusta pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) e que o caso seria um julgamento político.
Julgamento continua com voto de relator pela inelegibilidade
Num desdobramento de enorme repercussão, o julgamento de Bolsonaro prosseguirá com mais um dia de sessão nesta quinta-feira (29). O ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Benedito Gonçalves, responsável pelo processo, expôs seu voto durante a sessão ocorrida nesta terça-feira (27).
O ministro refutou cada argumento de defesa do ex-presidente ao longo do julgamento de Bolsonaro. A discussão tem girado em torno das alegações de abuso de poder político e o uso impróprio dos meios de comunicação.
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