Desemprego diminui no 3º trimestre no Brasil, segundo o IBGE
A taxa de desemprego no país registrou queda no último trimestre, com destaque entre alguns estados do país. Veja!
Os dados mais recentes revelados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam um leve recuo na taxa de desemprego no Brasil. No terceiro trimestre deste ano, o índice registrou 7,7%, marcando uma queda de 0,4 em relação ao trimestre anterior, e de 1,0 ponto percentual em comparação ao mesmo período do ano passado, que foi de 8,7%.
Em uma análise mais profunda revela-se que em três dos 27 estados brasileiros houve diminuição nas taxas de desocupação. São eles: São Paulo, Maranhão e Acre. Por outro lado, em Roraima, foi observado um aumento no desemprego e nas demais 23 unidades federativas as taxas se mantiveram estáveis.
Como estão as taxas de desemprego pelo Brasil?
Os estados da Bahia (13,3%), Pernambuco (13,2%) e Amapá (12,6%) apresentam os maiores índices de desemprego, enquanto Rondônia (2,3%), Mato Grosso (2,4%) e Santa Catarina (3,6%) possuem os menores. Nota-se que a região Sudeste apresentou a maior queda na desocupação, tendo São Paulo como destaque nessa diminuição.
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Entretanto, esse recuo na taxa de desemprego no Brasil não foi um fenômeno disseminado entre todos os estados. A maior parte das unidades federativas mostram tendência de redução, porém somente três apresentam queda estatisticamente significativa.
Ocupações no terceiro trimestre
Em São Paulo, observou-se um aumento estatístico na população ocupada nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas. Simultaneamente, a taxa de desemprego registrou 6,4% para os homens e 9,3% para as mulheres. Quando analisada a taxa da desocupação por cor ou raça, observou-se que a taxa foi de 5,9% para os brancos, 9,6% para os pretos e 8,9% para os pardos.
Além disso, é importante destacar que no terceiro trimestre de 2023, o Brasil possuía 1,8 milhão de pessoas procurando trabalho por dois anos ou mais. Este foi o menor índice para o período desde 2015.
Os dados do IBGE ainda indicaram um crescimento do rendimento médio real mensal, que foi de R$ 2.982, mostrando uma alta tanto em comparação ao trimestre anterior quanto ao mesmo trimestre de 2022. As regiões Sul e Sudeste foram as que apresentaram as maiores altas no rendimento.
Imagem: Brenda Rocha – Blossom / Shutterstock.com
