Desenrola Brasil: governo aprova novas renegociações; confira

O Desenrola Brasil, programa de negociação de dívidas do Ministério da Fazenda, terá sua vigência prorrogada até março de 2024. Beneficiando milhares de brasileiros na renegociação de suas dívidas.

Originalmente programado para encerrar em dezembro último, o programa tem como objetivo principal ajudar cerca de 70 milhões de brasileiros com dívidas pendentes a negociarem novas condições. Assim, normalizar suas situações financeiras.

Como funciona o Desenrola Brasil

O programa é ocorre em três fases, todas concluídas. Não espera-se nenhum novo lançamento para negociar. As fases cumpridas incluem desnegativação de dívidas de até R$ 100, que limpou o nome de mais de 6 milhões de pessoas, e duas fases de renegociação de dívidas, que facilitaram a negociação para pessoas com renda de até R$20 mil e para aqueles que possuem renda até R$5 mil ou estão no Cadastro Único.

O Desenrola Brasil se desenvolveu com o suporte de instituições bancárias e de empresas de crédito como a Serasa. Outrossim, o processo de negociação é inteiramente online, tornando o programa acessível a todos os que necessitam dele.

Quem pode negociar pelo Desenrola Brasil?

Todo cidadão com dívidas em aberto pode aderir ao Desenrola Brasil. O público está dividido em duas faixas salariais. Os que recebem até R$5 mil por mês ou aqueles que estão inscritos no Cadastro Único devem negociar diretamente no website do programa.

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Ademais, a segunda faixa contempla os que ganham até R$20 mil mensalmente e que possuam dívidas bancárias inscritas em cadastros de inadimplentes até 31 de dezembro de 2022. A negociação dessa faixa de público é feita diretamente com o banco, sem a necessidade de passar pela plataforma do programa.

Negociação de dívidas

O programa possibilita a negociação de diversas contas, tais como dívidas de cartão de crédito, empréstimos, financiamentos, consórcio, cheque sem fundo, seguro não pago, contas de água e luz, entre outros.

Além disso, as condições de negociação variam de acordo com a faixa salarial. Para a primeira faixa, o parcelamento pode ser feito em até 60 meses sem entrada. Com juros de 1,99% ao mês, e a primeira parcela somente após 30 dias. Outrossim, a segunda faixa tem como atrativo um desconto médio de 90% no pagamento à vista.