Dinheiro esquecido: brasileiros ainda não sacaram R$ 7,97 bilhões
Os brasileiros ainda não sacaram R$ 7,97 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro do Banco Central até o fim de janeiro. Confira!
Na última quinta-feira (7), o Banco Central divulgou os dados do Sistema de Valores a Receber (SVR). Assim, os brasileiros ainda não sacaram R$ 7,97 bilhões em recursos esquecidos no sistema financeiro até o fim de janeiro. Assim, até o momento, o SVR devolveu R$ 5,99 bilhões, de um total de R$ 13,33 bilhões disponibilizados pelas instituições financeiras.
Dessa forma, até o fim de janeiro revelam que 18.513.533 correntistas haviam resgatado valores, o que corresponde a apenas 29,73% do total de 62.275.604 correntistas registrados na lista desde o início do programa. Desses, 17.564.553 são pessoas físicas e 948.980 são pessoas jurídicas.
Já entre os que ainda não fizeram o resgate, 40.613.723 são pessoas físicas e 3.148.348 são pessoas jurídicas. Veja mais detalhes!
Distribuição dos valores esquecidos
No entanto, a maioria das pessoas e empresas que ainda não fizeram o saque têm direito a pequenas quantias, sendo:
- 63,47% – até R$ 10;
- 25,15% – entre R$ 10,01 e R$ 100;
- 9,63% – entre 100,01 e R$ 1 mil;
- 1,75% – acima de R$ 1 mil.
Vale lembrar que, após quase um ano fora do ar, o Sistema Valores a Receber foi retomado em março de 2023, trazendo novas fontes de recursos, um novo sistema de agendamento e a possibilidade de resgate de valores de pessoas falecidas.
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Dessa forma, a fase atual do SVR traz várias inovações, como a impressão de telas e protocolos de solicitação para compartilhamento no Whatsapp. Além disso, há uma ‘sala de espera virtual’, que permite que todos os usuários façam a consulta no mesmo dia, sem necessidade de um cronograma.
Recursos
Assim, em janeiro deste ano foram retirados R$ 243 milhões, um aumento em relação ao mês anterior, no qual foram resgatados R$ 193 milhões. Dessa forma, o SVR contempla os seguintes valores, já disponíveis para retirada desde o ano passado:
- Contas correntes ou poupança encerradas;
- Recursos de pessoas falecidas;
- Recursos não procurados de grupos de consórcio encerrados;
- Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de ex-participantes de cooperativas de crédito;
- Parcelas ou despesas de operações de crédito cobradas indevidamente;
- Tarifas cobradas indevidamente.
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