Dinheiro esquecido: nova etapa do Valores a Receber já começou?
A nova fase do Valores a Receber vai ter algumas novidades, como a adição de 7 novas fontes de recursos que não foram sacados.
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Após o início e o fim da primeira etapa de Valores a Receber, o Banco Central prometeu iniciar em maio, a nova etapa do Dinheiro Esquecido. Entretanto, já estamos no mês de outubro, e até agora não houve essa liberação. Inicialmente, o atraso se deu por conta do atraso decorrente da greve dos servidores do Banco Central. Porém, mesmo com o final da greve, ainda não há data do sistema iniciar.
Valores esquecidos liberados pelo Banco Central
De acordo com o Banco Central, havia cerca de R$ 8 bilhões em valores esquecidos. Desse valor, R$ 4 bilhões ficaram disponíveis durante a primeira fase de consulta. Segundo a instituição, 2,85 milhões de pessoas físicas e jurídicas pediram o resgate de seus valores a receber, totalizando assim, R$ 245,8 milhões.
O que chamou a atenção do Banco Central, é o grande número de pessoas que pediram a devolução via Pix. Entre as pessoas físicas, 2.516.990 pediram a devolução através do pix. Enquanto isso, 328.947 usuários preferiram ganhar os dados diretamente das instituições financeiras. Quando às pessoas jurídicas, a maior parte, 5.113 pessoas, pediram a transferência via Pix. Já os 1,059 restantes, ganhou os dados de contrato.
Nova etapa do Valores a Receber já começou?
De acordo com o Banco Central, quem perdeu a data de pagamento na primeira rodada, pode pedir o resgate assim que o sistema voltar. Os valores serão guardados pelas instituições financeiras.
A nova fase do Valores a Receber vai ter algumas novidades, como a adição de 7 novas fontes de recursos que não foram sacados:
- Tarifas cobradas indevidamente;
- Parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente;
- Contas de pagamento pré-paga e pós-paga encerradas com saldo disponível;
- Contas de registro mantidas por sociedades corretoras de títulos e valores mobiliários;
- Entidades em liquidação extrajudicial;
- Fundo garantidor de crédito;
- Fundo garantidor do cooperativismo de crédito.
Ademais, a primeira fase, que encerrou em abril, contou com 4 fontes de recursos para resgate:
- Contas encerradas com saldo disponível;
- Tarifas e parcelas ou obrigações relativas a operações de crédito cobradas indevidamente;
- Cotas de capital e rateio de sobras líquidas de beneficiários e participantes de cooperativas de crédito;
- Recursos não procurados relativos a grupos de consórcio encerrados.
Por fim, na segunda etapa do Valores a Receber, não será necessário fazer o agendamento: será possível solicitar o resgate dos recursos no momento da primeira consulta.
Imagem: Arnaldo Jr/shutterstock.com