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Diretora-gerente do FMI elogia política monetária brasileira

A diretora-gerente do FMI fez elogios à política monetária brasileira diante da escalada da inflação ao longo da pandemia. Entenda!

Em um momento de intensas oscilações econômicas globais, a diretora-geral do Fundo Monetário Internacional (FMI), Kristalina Georgieva, destacou a postura adotada pelo Brasil frente à escalada de inflação durante a pandemia.

Segundo ela, o país se mostrou como um exemplo de que ações políticas rápidas podem resultar em contrapartidas expressivas. Continue a leitura para mais informações!

FMI destaca ação do Banco Central em sua política monetária

Fachada do Fundo Monetário Internacional (FMI).
Imagem: Kristi Blokhin / shutterstock.com

Em um texto para o blog do FMI, Georgieva afirmou que as ações do Banco Central do Brasil (BCB) diante dos desafios econômicos foram notáveis. Segundo a diretora, a autarquia federal foi um dos primeiros bancos centrais a elevar a taxa de juros, e posteriormente, a relaxar sua política à medida que a inflação retornou para o intervalo da meta.

Ademais, acontecerá na cidade de São Paulo o encontro do G20. O evento reúne as 19 maiores economias do planeta, além dos membros da União Europeia (UE) e da União Africana. Na pauta do evento estará a discussão sobre as estratégias dos países para lidar com os impactos econômicos da pandemia de COVID-19.

A reforma tributária brasileira e a oportunidade do G20

Georgieva enalteceu ainda a reforma tributária brasileira, aprovada no final de 2023, classificando-a como histórica. Para ela, o G20 tem a importante oportunidade de mudar o foco de “apagar incêndios” diante dos choques consecutivos para uma agenda de médio prazo que apoie um crescimento robusto, sustentável e equilibrado.

A diretora-gerente do FMI também mencionou algumas tendências globais de longo prazo que tendem a moldar a economia global. Ela ressaltou a importância do avanço da inteligência artificial, que tem potencial de incrementar a produtividade e melhorar as perspectivas de crescimento econômico.

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Por fim, ela estimulou os bancos centrais a se concentrarem em terminar a tarefa de trazer a inflação de volta às metas. No entanto, diante do progresso na redução da inflação, destacou que a questão de quando e quanto reduzir as taxas de juros precisará ser cuidadosamente analisada pelos principais bancos centrais neste ano.

Imagem: Kristi Blokhin / shutterstock.com