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Confiança da Construção do FGV IBRE tem maior nível desde outubro de 2022; confira

Descubra por que o Índice de Confiança da Construção atingiu seu maior nível desde 2022. Saiba o que impacta na confiança do setor!

O Índice de Confiança da Construção (ICST) do FGV IBRE subiu 1,8 ponto, chegando a 97,6 pontos. Desse modo, é o maior nível alcançado desde outubro de 2022, quando o índice registrou 99,4 pontos. Já na média móvel trimestral, o índice avançou 0,5 ponto.

A confiança do setor de construção cresceu em fevereiro devido a uma percepção mais favorável em relação ao ambiente de negócios atual. Ademais, das perspectivas para os próximos meses. Isso, especialmente, após dois meses consecutivos de alta do Índice de Situação Atual.

Segundo Ana Maria Castelo, Coordenadora de Projetos da Construção do FGV IBRE, a melhora nos indicadores de demanda prevista e a expectativa de retomada de novas obras nos próximos meses deverão fortalecer novamente o ciclo de negócios da construção.

Confiança da construção

Pedreiro carregando materiais de construção no ombro
Imagem: Fernando Frazão / Agência Brasil 

O resultado positivo da confiança no setor da construção foi influenciado pela melhora das avaliações sobre o momento atual. Além disso, pelas perspectivas mais otimistas para os próximos meses. O Índice de Situação Atual avançou 0,8 ponto, alcançando 95,5 pontos.

Dessa maneira, o maior nível desde setembro do último ano. Já o Índice de Expectativas subiu 2,5 pontos, para 99,7 pontos, o maior nível desde outubro de 2022. Ainda, o Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) da Construção avançou 1,4 ponto percentual.

Dessa forma, interrompendo a sequência negativa observada nos últimos meses e chegando a 78,5%. Os NUCIs de Mão de Obra e de Máquinas e Equipamentos também avançaram, registrando 79,7% e 74,3%, respectivamente.

Desafios para o setor

Mesmo com as expectativas de demanda em alta, a falta de mão de obra qualificada e o acesso ao crédito são questões que preocupam os empresários do setor. Em fevereiro, o acesso ao crédito registrou um aumento expressivo de assinalações entre as empresas de Edificações Residenciais, chegando à segunda posição entre as limitações do setor.

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Para Ana Castelo, a alta pode ser resultado da maior procura por parte das empresas diante de um cenário de crescimento da demanda, e não necessariamente porque houve piora nas condições de oferta.

Imagem: megaflopp / shutterstock.com