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Distribuidoras de energia vão perder milhares de clientes que querem economizar: veja se você pode ser um deles

As distribuidoras de energia podem, em breve, perder milhares de clientes que escolherem economizar. Saiba mais

O mercado de energia deve passar por uma mudança significativa no ano de 2024. Isso porque as distribuidoras de energia elétrica podem perder milhares de clientes dispostos a economizar.

Acredita-se que 5.301 clientes ligados à alta tensão, o equivalente a 1% do mercado chamado “cativo”, ou seja, consumidores que só podem adquirir energia da distribuidora local, devem migrar para o chamado mercado livre de energia. Siga a leitura para saber mais sobre o tema.

Migração em massa de clientes de distribuidoras de energia em 2024

Paisagem de pôr do sol com torre de energia em destaque. A foto é bem alaranjada
Imagem: Cacio Murilo / Shutterstock.com

Alguns consumidores de energia, como comércios e indústria ligados em alta tensão, devem migrar para o mercado livre de energia em 2024. Esses clientes consomem um total de 279,4 gigawatts-hora (GWh) de energia por mês, de acordo com a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).

Os cálculos realizados consideram a média de consumo até o mês de julho, segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE). Nesse sentido, essa quantia equivale a 1% da energia demandada mensalmente no mercado “cativo”.

No entanto, a partir de janeiro de 2024, esses os consumidores de energia em alta tensão não precisarão mais comprar nas distribuidoras de energia, podendo negociar os preços com comercializadores.

Saiba mais sobre a mudança 

A possibilidade da migração para os consumidores ligados em alta tensão passou a ser cogitada em setembro de 2022. Na época, o governo federal publicou, por meio de portaria, a permissão que passa a valer somente em 2024.

Enquanto isso, os consumidores de distribuidoras de energia em baixa tensão, como os consumidores rurais e comerciais, devem seguir ligados às fornecedoras locais.

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É importante destacar que o mercado livre funciona no Brasil desde o ano de 1996. No entanto, anteriormente, as regras de migração somente permitiam a saída das distribuidoras de energia para grandes consumidores, com demandas que superassem 1.000 KW ou 500 KW, para o caso das fontes renováveis.

Imagem: Daniel Krason / shutterstock.com