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Dois produtos estéticos têm comercialização proibida por causar graves problemas à saúde

Suvisa proíbe a comercialização de alguns produtos estéticos, após complicações de saúde em mulheres. Saiba mais sobre a investigação do caso!

A Vigilância em Saúde (Suvisa) proibiu a comercialização de dois produtos estéticos, após causarem complicações de saúde em mulheres.

Dessa forma, a Vigilância em Saúde (Suvisa) de Goiás agiu prontamente e interditou a distribuição e venda dos produtos, enquanto a Polícia Civil conduz uma investigação em andamento.

Os graves incidentes afetaram quatro mulheres em Goiás e duas no Paraná, o que motivou a adoção dessa medida de proteção à população. O objetivo principal é evitar que mais pessoas sejam expostas a riscos desnecessários e, ao mesmo tempo, garantir que os responsáveis sejam responsabilizados.

Complicações de saúde e investigação em andamento

Durante procedimentos estéticos, os produtos em questão causaram complicações graves para as mulheres afetadas. Uma das vítimas, uma mulher de 29 anos, enfrentou uma internação hospitalar de quase 10 dias, incluindo uma semana em uma unidade de terapia intensiva (UTI), devido a uma embolia pulmonar.

Outra mulher, de 41 anos, também teve complicações após a aplicação do produto, mas conseguiu se recuperar em casa após passar dois dias no hospital.

Para esclarecer as questões relacionadas aos produtos, a polícia está conduzindo investigações, visando determinar a composição das substâncias utilizadas e verificar se estão associadas aos sintomas relatados pelas vítimas.

Nesse sentido, o Instituto Médico Legal (IML) elaborará um laudo técnico a fim de oferecer mais informações e esclarecimentos sobre o caso.

Proibição da comercialização de produtos estéticos

Os produtos estéticos proibidos são o InduMAX Fluído Coloidal Dermo Ultraconcentrado Tonificante – UP Glúteos e o InduMAX Fluído Dermo Bioestimulador e Preenchedor Filler – CA Harmony.

As autoridades orientaram as empresas que têm estoques desses produtos a retê-los durante o período de vigência da resolução.

Apesar das alegações da proprietária da empresa CosmoBeauty, de que os produtos estéticos tinham registro e não eram os responsáveis pelas complicações, a Polícia Civil constatou que nenhum dos produtos mencionados tem algum registro válido.

Além disso, a forma de aplicação utilizada pelas profissionais é exatamente a mesma que está descrita nas embalagens dos produtos.

Imagem: Valua Vitaly / Shutterstock.com