Dólar em queda: o que esperar para as próximas semanas
Confira a expectativa do analistas do mercado financeiro após o dólar em queda indicar valorização do real, e o que pode acontecer em 2023.
O câmbio do dólar em queda, em relação ao real, tem sido um tema importante para economistas e investidores. Isso porque, com a moeda americana abaixo dos R$ 5,00, o real está se valorizando devido à inflação em queda, alta das exportações e volta dos investimentos estrangeiros.
No entanto, ainda existem incertezas quanto ao futuro do câmbio do dólar e é difícil prever por quanto tempo essa tendência de baixa vai se manter. Os analistas do mercado financeiro esperam que, nos próximos dias e meses, a moeda americana seja negociado abaixo dos R$ 5,00, mas que ela possa voltar a subir até o final do ano.
Indicativos do Banco Central para o câmbio do dólar nos próximos meses
O relatório do Banco Central (BC) indica que a estimativa para o câmbio, em 2023, é de R$ 5,24 e de R$ 5,26, em 2024. A queda do dólar é atribuída à inflação acumulada nos últimos 12 meses, que está abaixo de 5%, o que leva a uma redução dos juros, além de investidores estarem mais confiantes com os controles de gastos do governo.
Contudo, existem fatores que podem fazer o dólar voltar a subir. Um exemplo é a inflação, que pode aumentar com a nova alíquota do ICMS sobre os combustíveis. Além disso, há questões como a volta da cobrança integral do PIS/Cofins sobre gasolina e etanol hidratado.
Isso aumentaria a inflação e impediria a queda dos juros, o que atrairia mais capital estrangeiro para a Bolsa de Valores e para as empresas brasileiras. Por outro lado, a nova regra dos gastos do governo pode ajudar a manter o dólar em queda.
O que pode impactar no dólar em queda?
Os especialistas acreditam que o dólar em queda pode trazer de volta os investidores estrangeiros para o Brasil, que já estão voltando após a apresentação do novo arcabouço fiscal. Além disso, as exportações brasileiras, principalmente, de commodities como petróleo, minérios, produtos agrícolas e carne, têm ajudado a manter a moeda americana em queda.
Outros pontos importantes para a baixa do índice é que o petróleo está mais caro, devido ao corte de produção feito pela Opep, e a China está em processo de retomada econômica.
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