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Drex pode impulsionar abertura de novas startups; entenda

Você sabia que o Drex, a moeda digital do Banco Central brasileiro, tem potencial para impulsionar a abertura de startups? Entenda agora.

A moeda digital do Banco Central brasileiro, também chamada de Drex, é vista por muitos como uma promessa de abrir novas possibilidades para as startups, em especial no setor de blockchain. Em outras palavras, na visão de diversos players, ela será um divisor de águas no ramo.

Suas aplicações são muitas e, para alguns, o primeiro passo para sair na frente é justamente identificar as oportunidades que surgirão com esse novo ambiente esperado.

Um dos usos mais visados para a moeda é com relação aos contratos inteligentes — ou smart contracts. Continue por aqui para entender com mais detalhes sobre a Drex e seus impactos nas novas startups.

Drex e sua contribuição no ramo das startups

pessoa usando celular com Drex
Imagem: rafapress / Shutterstock.com

Com o Drex, existe a pretensão de que seja possível automatizar as fases de um contrato, reduzindo os intermediários e agilizando os processos. Tudo isso graças ao uso do dinheiro programado. Além disso, acredita-se que será possível utilizar esses contratos para diversas situações.

Um dos exemplos para o uso dos smart contracts em transações do “mundo real” são na compra de um carro, em que o comprador primeiro transfere o dinheiro e depois recebe a propriedade do veículo. Com o Drex, a transferência ocorre de forma simultânea.

Dessa forma, “daqui a pouco tempo falar de uma startup especializada em blockchain, porque todo mundo vai ter que falar essa língua”, conforme aponta Fabrício Tota, diretor de Novos Negócios do Mercado Bitcoin (MB), que acredita no surgimento de novas empresas especializadas na moeda.

Potencial da moeda para o setor de crédito

João Gianvecchio, gerente estratégia e inovação no BV, também identifica oportunidades no segmento de crédito com garantias. Para ele, o Drex trará mais segurança aos contratos, além de possibilitar o uso de um mesmo bem como garantia em mais de uma operação.

Além disso, também abre possibilidades para startups que querem captar recursos por meio de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC). Dan Yamamura, CEO da Fuse Capital, afirma que está em processo de autorização na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) a criação dos tokens de Direitos Creditórios (TIDC). Esses tokens de recebíveis serão registrados em blockchain.

Imagem: rafapress / shutterstock.com