É verdade que pago taxas ao investir no Tesouro Direto?
Você já ouviu falar sobre o Tesouro Direto, certo? Descubra se é preciso pagar taxas e entenda tudo sobre o investimento.
Se você já ouviu falar sobre o Tesouro Direto, provavelmente já teve dúvidas se você paga algum tipo de taxa ou Imposto de Renda (IR) para fazer operações. Afinal, este é um dos maiores atrativos da poupança e o que mantém milhares de pessoas atreladas a este investimento.
Embora a maioria das pessoas tenha verdadeira aversão a taxas, a verdade é que existem, sim, alguns custos atreladas ao investimento. O próprio Tesouro Direto cobra uma taxa de 0,3% ao ano, divida em duas vezes e cobrada no mês de janeiro e em julho.
Vale ainda destacar que a taxa incide sobre o valor total que o investidor possui na plataforma e é automaticamente debitada da conta.
Ou seja, você não tem a necessidade de pagar algum boleto ou fazer qualquer outra quitação. No entanto, a maioria das corretoras não cobra taxas para investir – com o limite de R$ 10 mil.
Mas ainda assim vale a pena?
Como o Tesouro cobra esta taxa, você deve estar se perguntando se ainda assim o investimento vale a pena. A resposta é sim; mesmo com a taxa, as rentabilidades ofertadas ainda são maiores que as da poupança, por exemplo, que limita os ganhos a 0,5% por mês quando a Selic ultrapassa os 8,5% ao ano.
Desta forma, no cenário inflacionário em que vivemos, com a taxa básica de juros em 13,75%, investindo no Tesouro Selic, por exemplo, você estará ganhando esta rentabilidade, com a segurança do Fundo Garantidor de Crédito (FGC) e com liquidez diária, ou seja, tendo a oportunidade de sacar este dinheiro a qualquer momento.
Novo Tesouro
Vale destacar ainda que, no último mês, o Tesouro Nacional lançou uma nova modalidade de investimento com o Tesouro RendA+, voltado para a aposentadoria das pessoas.
Assim como os seus antecessores, ele possui a segurança do FGC. No entanto, o que o diferencia de outros é o fato de ele ser atrelado ao IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo).
A intenção é de que o investimento fique aportado por anos e comece a ser corrigido pela inflação ao longo dos anos, mantendo o poder de compra.
Imagem: Freedomz / Shutterstock