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Eike Batista pede recuperação judicial pela segunda vez; confira

A OSX, pertencente a Eike Batista, protocolou um pedido de recuperação judicial pela segunda vez Veja mais detalhes!

No último sábado (20), a OSX, pertencente ao ex-bilionário Eike Batista, protocolou um pedido de recuperação judicial pela segunda vez. Atualmente, o endividamento da companhia soma um montante de quase R$ 7,9 bilhões.

Vale lembrar, contudo, que a companhia já havia passado por uma recuperação judicial entre 2013 e 2020, quando as dívidas somavam R$ 5,3 bilhões. Hoje, a OSX se vê pressionada por cobranças de companhias que eram antigas parceiras do grupo X, de Eike Batista. 

Recuperação judicial da empresa de Eike Batista

Um dos principais credores da empresa de Eike Batista, a Prumo Logística (antiga LLX), que não recebeu o pagamento devido, requer a falência da OSX. No entanto, a empresa de construção naval está resistindo através do novo pedido de recuperação judicial.

Além da Prumo, figuram entre os credores da companhia a Caixa Econômica Federal, o Banco Votorantim e o Santander Brasil. Contudo, até o presente momento, a Justiça do Rio de Janeiro ainda não avaliou o novo pedido de recuperação judicial da OSX. 

Diante disso, em comunicado ao mercado, a companhia afirmou, no domingo (21), que dará seguimento ao acompanhamento do caso e, assim, manterá o mercado atualizado, tal qual as regulamentações em vigor exigem.

Eike Batista em um carro
Imagem: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil

Do sucesso à ruína

De acordo com a Forbes, Eike Batista, de 67 anos, foi o sétimo homem mais rico do mundo em 2012, com uma fortuna estimada em US$ 34,5 bilhões. No entanto, sua trajetória de êxito teve um percurso dramático de queda, uma vez que o empresário foi acusado de superestimar dados de empresas que exploravam petróleo integrantes do conglomerado EBX.

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Dessa forma, o conglomerado de seis empresas começou a ruir, sobretudo após a aprovação do governo para investir nas bacias de exploração do pré-sal em 2012. Além disso, as ações da companhia caíram sucessivamente após a divulgação da vazão de óleo no campo da bacia de Campos, de apenas um terço do esperado pelo mercado.

Imagem: Fábio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil