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Eleições 2024: Google decide proibir anúncios eleitorais; entenda o motivo

O Google optou por proibir anúncios eleitorais nas Eleições 2024 para evitar desinformação e proteger a integridade do processo eleitoral.

A partir de 1º de maio de 2024, o Google implementará restrições ao impulsionamento de conteúdos eleitorais no Brasil. Essa medida impactará principalmente plataformas populares como o Google e o YouTube. A restrição visa garantir a transparência e a integridade do processo eleitoral, evitando a disseminação de desinformação.

A mudança ocorre em um contexto em que a influência das redes sociais e plataformas digitais nas eleições tem sido cada vez mais discutida. Com a restrição, os candidatos terão que se adaptar a novas formas de alcançar os eleitores, priorizando o uso de estratégias orgânicas e outras formas de comunicação. Saiba mais!

Por que o Google decidiu restringir anúncios políticos?

pessoa apertando o botão de "confirma" em urna eletrônica, durante eleições
Imagem: Isaac Fontana / Shutterstock.com

O Google decidiu restringir os anúncios políticos em resposta às novas exigências do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) por maior transparência e controle sobre as campanhas eleitorais. Com a nova política, não será possível promover conteúdo diretamente relacionado a candidatos ou ao processo eleitoral nas ferramentas de publicidade da empresa.

Essas mudanças têm como objetivo principal garantir a integridade do processo eleitoral, evitando a disseminação de desinformação e protegendo a democracia. Além disso, as alterações refletem a necessidade de adaptação do sistema eleitoral à era digital, exigindo monitoramento constante e ativo dos anúncios para evitar manipulações e abusos.

Quais são as novas exigências do TSE?

Com o intuito de assegurar a integridade dos processos eleitorais, o TSE implementou regras mais rígidas. Desde fevereiro, o tribunal tem imposto limitações ao uso de inteligência artificial em campanhas, incluindo a proibição de deepfakes. Isso reflete uma preocupação global com as novas possibilidades de criação de conteúdos digitais que podem influenciar indevidamente os eleitores.

Além dessa restrição, é exigido que qualquer material gerado por IA que venha a ser utilizado deve estar claramente marcado, a fim de que os eleitores possam identificar sua origem. Essas diretrizes buscam combater as chamadas “fake news”, potencializadas por tecnologias de manipulação de áudio e vídeo, que podem comprometer a veracidade das informações durante o período eleitoral.

Reações às novas políticas de anúncios do Google

As mudanças anunciadas pelo Google têm provocado amplo debate entre especialistas em tecnologia e política. Enquanto alguns consideram as medidas necessárias para manter a integridade das eleições, outros apontam para possíveis limitações na liberdade de expressão e na capacidade das campanhas de alcançarem seus eleitores de maneira eficaz.

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O Google, por sua vez, reitera seu compromisso em colaborar com as autoridades para garantir que suas plataformas ofereçam um ambiente seguro e confiável para o debate político. A empresa destacou que continuará a desenvolver produtos e serviços que apoiem tanto os candidatos quanto os eleitores, respeitando as regulamentações locais.

Imagem: Isaac Fontana / Shutterstock.com