Em pouco mais de 3 meses, Bitcoin cai pela metade do preço
Desde novembro de 2021, quando atingiu a máxima histórica sendo cotado a US$ 64.400,00, o valor do bitcoin caiu 50%. Ontem (9), a moeda atingiu US$ 32.800,00, voltando ao patamar de julho de 2021. Já nesta terça-feira (10) o bitcoin caiu abaixo de US$ 30 mil, chegando aos US$ 29.764,00, sendo que na parcial do mês de maio a criptomoeda já acumula queda de cerca de 15%.
Outras criptomoedas, como Solana e Ethereum, também perderam valor nas últimas semanas. Naturalmente, as cotações dessas moedas digitais têm uma variação muito intensa.
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Motivos da queda
A queda acontece junto com a maioria dos mercados internacionais, que sofrem a pressão da inflação, juros altos, China e guerra na Ucrânia. Existem outros fatores que afetam diretamente o bitcoin, como:
Ativos de maior risco em queda
Com a inflação persistente nos Estados Unidos, que tem pressionado o Federal Reserve a aumentar os juros de maneira expressiva, os investimentos de maior risco e de renda variável estão sendo impactados. Por isso, a cotação das criptomoedas tem acompanhado a queda desses ativos, como ações e papéis de empresas de tecnologia.
Perda de US$ 800 bi em valor de mercado em 1 mês
Os criptoativos perderam creca de US$ 800 bilhões em valor de mercado em abril, segundo o site de dados CoinMarketCap. Sendo que as criptomoedas estavam com um valor de mercado de US$ 2,2 trilhões em 2 de abril. O pico histórico de US$ 2,9 trilhões aconteceu em novembro de 2021.
Baixa liquidez e sinais de fraqueza
Matt Dibb, diretor de operações da plataforma de criptomoedas Stack Funds, pontuou à agência Reuters, quais os outros fatores que motivaram a queda da criptomoeda:
- Baixa liquidez do mercado de criptomoedas;
- Sinais de fraqueza em stablecoins (moedas digitais que, em geral, são apoiadas por dinheiro tradicional e outros ativos).
Bitcoin
Assim como o real, dólar e euro, as criptomoedas são ativos, porém sua circulação se dá somente em ambiente digital. O mais importante modelo dessa moeda digital é o bitcoin, que representa 40% do mercado de criptomoedas, todavia há muitas outras, como Ethereum, Ripple e Litecoin.
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Imagem: Zephyr_p / Shutterstock.com