Empréstimo consignado passa por mudanças; confira

Na última segunda-feira (1º), passou a vigorar o salário mínimo no valor de R$ 1.320,00. Dessa forma, diversos benefícios assistências e trabalhistas também foram reajustados, como o Benefício de Prestação Continuada (BPC) e o PIS/Pasep. Além disso, a mudança no piso salarial também alterou o crédito consignado.

Diante do aumento do salário mínimo o valor possível de contratação de um empréstimo consignado subiu, além disso, agora é possível que quem já tem um crédito contratado, refinancie e pegue um troco.

Maior valor de consignado

Antes do reajuste do piso, era possível que o desconto das parcelas mensais do empréstimo consignado fosse no valor de até R$ 455,70. Contudo, com o reajuste, agora é possível comprometer até R$ 462,00 da remuneração em empréstimos.

Também é possível que a instituição financeira conceda um refinanciamento do contrato aumentando o valor do empréstimo. Entre os beneficiários do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), o pagamento do consignado pode ser realizado em até 72 meses, ou seja, seis anos. Já no caso daqueles trabalhadores que atuam de carteira assinada, o parcelamento pode ser feito em até 60 meses, isto é, 5 anos.

Empréstimo consignado

O empréstimo consignado é um dos mais baratos do mercado, com juros abaixo do praticado, pois o risco de calote é menor, já que o banco pode descontar as parcelas diretamente da folha de pagamento. Entretanto, vale ressaltar que cada instituição financeira estabelece o quanto vai cobrar de juros dentro do teto.

Atualmente, o valor máximo que pode ser cobrado de taxa de juros é de 1,97% aos beneficiários do INSS. Além disso, é possível comprometer (margem consignável) até 45% do salário, sendo 35% em empréstimo pessoal, 5% para o cartão de crédito consignado e 5% para o cartão de benefício consignado. Até março deste ano, 14,5 milhões de pessoas tinham empréstimos ativos.

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