Empréstimo do Auxílio Brasil: qual é a renda máxima para conseguir o crédito?
Solicitações do empréstimo consignado do Auxílio Brasil negadas levantaram dúvidas sobre a renda ser um critério para a concessão
O empréstimo consignado vinculado ao Auxílio Brasil é destinado aos beneficiários do programa social. No entanto, recentemente, diversos relatos sobre a negação da solicitação do serviço foram registrados por parte dos brasileiros, que ficaram sem entender as motivações.
Geralmente, a renda pode ser um critério para a liberação de modalidades de crédito. Entretanto, o consignado do Auxílio Brasil não é uma delas.
Sobre o empréstimo do Auxílio Brasil
A linha de crédito do Auxílio Brasil foi criada justamente para atender ao público do programa social, composto por pessoas em situação de vulnerabilidade social. Dessa forma, todos os beneficiários do programa podem solicitar o consignado sem se preocupar com a renda, já que a parcela será descontada sobre o valor do auxílio.
Para entender melhor, os critérios de entrada no Auxílio Brasil em relação a renda são:
- Renda mensal per capita de até R$ 105;
- Renda mensal per capita de R$ 105 a R$ 210.
Ambas condições configuram situação de extrema pobreza e pobreza, respectivamente. Nesse sentido, todos eles podem ter acesso ao consignado do Auxílio Brasil. Sendo assim, a renda não é um fator decisivo para a contratação, pelo menos não deveria ser.
Cerca de R$ 5 bilhões foram liberados para os empréstimos
O empréstimo consignado do Auxílio Brasil foi regulamentado no final do mês de setembro e liberado pelas instituições financeiras a partir do mês de outubro. Desde então, cerca de R$ 5 bilhões foram liberados para os empréstimos.
Por se tratar de um desconto direto no valor do benefício, o risco de inadimplência é bem menor do que outras modalidades. Por isso, para a concessão do crédito, é considerado apenas o histórico financeiro da pessoa que deseja contratar o serviço.
Mesmo assim, vários pedidos foram negados desde o resultado das eleições, segundo relatos dos próprios beneficiários. Os motivos ainda não são claros, mas estão sob investigação por suspeita de uso para fins eleitorais a favor de Bolsonaro.
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