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Endividamento das famílias bate recorde e cartão de crédito é o “vilão”

Saiba mais sobre os dados divulgados pela Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), da Confederação Nacional do Comércio (CNC).

Com a inflação em alta, o desemprego alto e o auxílio emergencial com menor valor, o orçamento doméstico de muitas família reduziu. E assim, o endividamento das famílias chegou a 74% – um recorde da série histórica que iniciou em 2010. Na comparação, a alta foi de 6,8 pontos – o maior incremento anual da série histórica. Os dados pertencem a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic), divulgados pela Confederação Nacional do Comércio (CNC).

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Endividamento das famílias bate recorde e cartão de crédito é o “vilão”

Em suma, o endividamento das famílias inclui o cheque pré-datado, o cartão de crédito e o cheque especial. Além desses, há o carnê de loja, o crédito consignado, o empréstimo pessoal, a prestação de carro e de casa. Por outro lado, o estudo da confederação mostra que os indicadores de inadimplência caíram pelo 2º mês seguido. Isso acontece apesar das recentes altas dos juros e do recorde no endividamento.

De acordo com a CNC, “o percentual de famílias com dívidas ou contas em atraso atingiu 25,5% do total de famílias, 0,1 ponto menor do que o nível de agosto, um ponto abaixo do apurado em setembro de 2020”. Ademais, a pesquisa mostra que a parcela de famílias que afirmam não ter condições de pagar as suas contas ou dívidas em atraso, caiu 0,4 ponto percentual, indo para 10,3%. Ao comparar com o mês de setembro de 2020, o recuo chegou a 1,3 ponto.

Cartão de crédito é o vilão

O endividamento das famílias acontece, em especial, por conta do cartão de crédito. No mês de setembro, 84,6% das famílias ficaram devendo no cartão. Esse é um novo recorde para a modalidade e o aumento de 5,6 pontos na comparação atual. As dívidas com carnês de lojas foram relatadas por 18,8% e o financiamento de carro por 13,2%.

Por outro lado, o tempo de comprometimento com dívidas tem aumentado desde o final do 1º trimestre. Entre os inadimplentes, o tempo médio de atraso caiu, de 61,9 dias em agosto, para 61,6 em setembro. Já os atrasos acima de 90 dias chegaram a 41,4%.

De acordo com o CNC:

“A inflação corrente mais alta tem deteriorado os orçamentos domésticos e diminuído o poder de compra das famílias, em especial as na faixa de menor renda. Alimentos, medicamentos, transportes e energia são os grupos de itens com maiores altas nos preços e aqueles de maior peso na cesta de consumo do brasileiro de renda média e baixa”.

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Imagem: shisu_ka / Shutterstock.com