Escolas não abrirão na próxima segunda-feira (2); entenda o motivo
Escolas podem sofrer com a nova decisão dos servidores. Entenda o que aconteceu e qual região será afetada
Na terça-feira, 26 de setembro, servidores da Rede Municipal de Educação em Goiânia decidiram, de forma unânime, entrar em greve a partir de segunda-feira, 2 de outubro. A decisão foi tomada em uma assembleia organizada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego).
A classe pede um reajuste de 6% no pagamento da data-base de 2023, um novo plano de carreira e a equiparação no auxílio locomoção. Atualmente, o valor do auxílio é de R$ 300, mas os servidores reivindicam que seja de R$ 600, equiparando ao valor dado aos professores.
Expectativa do prefeito de Goiânia ante a decisão pela greve

O prefeito de Goiânia, Rogério Cruz, afirmou anteriormente que esperava um pouco mais de sensibilidade por parte dos servidores, desejando que não optassem pela greve. De acordo com Cruz, o município enfrenta atualmente uma situação financeira delicada, que exigiria compreensão.
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Os servidores, por sua vez, realizaram uma carreata que percorreu as principais ruas da cidade, culminando na Praça do Trabalhador e na Câmara Municipal. Em entrevista, a presidente do Sintego, Bia de Lima, afirmou que aguarda um retorno da prefeitura para dar continuidade às negociações.
Resposta da Secretaria Municipal de Educação (SME)
Em nota, a SME alega que está avaliando com responsabilidade fiscal e técnica as demandas apresentadas pela categoria. A Secretaria destaca que enviou as propostas dos profissionais para a Secretaria Municipal de Administração (Semad), a fim de estudar e avaliar o impacto orçamentário-financeiro dessas sugestões.
A pasta também alerta para uma possível queda na arrecadação, devido à redução nos repasses do governo federal e a possibilidade de ultrapassar o limite prudencial de despesas com pessoal, conforme estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).
Por fim, está prevista uma nova assembleia para sexta-feira, 29 de setembro, na qual os trabalhadores irão avaliar, aprovar ou rejeitar uma possível proposta, ou então, confirmar o movimento de greve.
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