Estudos mostram que brasileiros querem trabalhar assim! E você?

Pesquisa Datafolha mostra que, se os trabalhadores brasileiros pudessem escolher um modelo de trabalho, 24% escolheriam o modelo remoto, que é o trabalho à distância, e 28% optariam pelo sistema híbrido – trabalhando à distância ou na empresa.

Já 45% preferem o trabalho presencial e 3% não opinaram. Os dois grupos que preferem o trabalho remoto ou híbrido representam 52% dos entrevistados de um total de 2.026 entrevistas feitas em 126 municípios de todo o Brasil. 

Preferência por gênero, idade e escolaridade

Modelo à distância

Este tipo é uma opção mais preferida entre as mulheres do que entre os homens. 28% do público feminino optariam pelo home office, enquanto a porcentagem entre os homens fica em 21%. 

Conforme a idade aumenta, aumenta também a preferência pelo trabalho à distância. Pessoas entre 16 e 24 anos representam 15% e os maiores de 60 anos representam 36%. 

32% dos trabalhadores com ensino fundamental preferem o home office. Já os que possuem ensino superior apresentaram a porcentagem de 16%. 

Modelo híbrido

28% das mulheres preferem este tipo de trabalho, enquanto a porcentagem entre os homens fica em 27%. Os jovens são maioria ao escolher esse modelo, representando 44%, ao contrário dos maiores de 60 anos, que representam 12%.

Esta opção foi escolhida pela maioria daqueles com ensino superior (43%). Já a porcentagem entre os que tem ensino fundamental ficou em 12%.

Modelo presencial

Os homens são maioria ao escolher o modelo presencial com 48%. As mulheres representam 41% dos que preferem este modelo. Nas faixas etárias entre 16 e 34 a porcentagem é de 49% e cai para 41% quando representa pessoas acima de 60 anos. 

Os trabalhadores com ensino fundamental são maioria ao escolher essa opção (50%). Já os trabalhadores com ensino superior representam 40%

Preferência por trabalho, cargos e profissões

Modelo remoto

Essa é a principal opção das donas de casa (45%) e aposentados (39%), mas empresários representam apenas 11%, e desempregados e funcionários públicos, 13%. 

Modelo presencial

Empresários e assalariados sem registros são os que mais preferem esse modelo- ambos com 47%. Assalariados com registro (50%), funcionários públicos (52%) e desempregados (59%) também optaram mais vezes pelo presencial. 

Modelo híbrido

40% do empresariado escolheu esta opção, enquanto o funcionalismo, os autônomos e os assalariados com carteira representam 35%, 33% e 32% respectivamente. 

Imagem: Fizkes / Shutterstock.com