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Famílias estão saindo do rotativo do cartão de crédito, segundo o Banco Central

Saiba mais sobre a redução no uso do rotativo do cartão de crédito pelas famílias brasileiras, de acordo com o Banco Central!

Dados apresentados pelo Banco Central mostram uma tendência positiva: uma significativa redução no uso do rotativo do cartão de crédito e um aumento no uso do crédito à vista. Logo, isso mostra as mudanças no modo como as famílias estão utilizando esta forma de pagamento.

Dessa forma, saiba mais sobre os números divulgados pela instituição, os motivos dessa mudança de comportamento e os impactos nas finanças pessoais dos consumidores. Continue a leitura para mais informações!

Entenda os motivos para a queda do rotativo do cartão de crédito

Pessoa vestida de terno com cartão na mão. Acima do cartão, uma imagem de %, em rosa neon, representando juros rotativo novas regras do rotativo do cartão
Imagem: Jirsak / Shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital

Para começar, é crucial entender o que é o rotativo do cartão de crédito. Esse termo se refere ao saldo devedor que que não teve pagamento até a data de vencimento da fatura. Logo, isso resulta em taxas de juros bem elevadas.

No período de 12 meses até fevereiro, o saldo do rotativo apresentou uma queda de 27,2%, contrastando com o aumento de 13,5% no saldo de cartão à vista. As informações são de Fernando Rocha, chefe do Departamento de Estatísticas do Banco Central.

A diminuição do saldo do rotativo do cartão de crédito sugere uma melhoria na estrutura da dívida das famílias, já que evita as altas taxas de juros dessa modalidade. Rocha destaca que essa redução pode ser resultado tanto dos esforços dos consumidores quanto das ações das instituições financeiras, que oferecem novas linhas de crédito e condições melhores para quitar dívidas.

O que mudou com a lei do Desenrola?

Ademais, a lei do Desenrola tem sido um divisor de águas. Nesse sentido, a legislação impõe um teto aos juros no rotativo e no parcelado do cartão de crédito. Esta legislação estabelece que os juros e encargos sobre essas modalidades de crédito não podem ultrapassar 100% do valor da dívida original.

Por sua vez, Rocha destaca que os dados atuais ainda são preliminares. Porém, já se pode notar uma tendência de estabilização dos juros próximo ao teto legalmente estabelecido.

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Além do mais, observou-se uma contínua redução na taxa média de juros cobrada no rotativo do cartão de crédito, que caiu de 419,3% para 412,5% ao ano de janeiro para fevereiro. Essa queda é, portanto, uma conquista significativa, demonstrando um ambiente mais propício para a gestão financeira das famílias e um mercado de crédito mais saudável.

Imagem: Jirsak / Shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital