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Famosa empresa que atua no Brasil desde 1994 entra em recuperação com dívida de R$ 54 milhões

Atuando em Vila Rica, no Mato Grosso, empresa do setor agro pede recuperação judicial para manter suas atividades. Saiba mais!

Na segunda-feira passada (13), a 4ª Vara Cível de Rondonópolis acatou o pedido dos advogados do Grupo Braki com relação à recuperação judicial. A empresa alegou dívidas no valor de R$ 54 milhões. O grupo atua no ramo da nutrição animal, transporte e agropecuária.

Na decisão judicial não foi revelado o motivo da crise financeira da empresa. Com a recuperação judicial acatada, a partir de agora, os credores do grupo devem se dirigir ao administrador judicial que atuará na empresa para restabelecer as finanças.

Conheça a história do Grupo Braki

A empresa teve início em 1994 sob o comando de um casal, no município de Vila Rica, em Mato Grosso. Em 1997, foi inaugurado o primeiro espaço físico da empresa, chamado de ‘Casa do Produtor’.

Assim, o casal, que era apenas consultor, passou a ser fornecedor, segundo os advogados: “os clientes recebiam os melhores planejamentos, buscando alavancar os resultados, e para auxiliar a atingir os resultados, a Casa do Produtor disponibiliza os melhores insumos”.

Caso o plano de recuperação judicial seja apresentado e os credores não concordem, a decisão passará por uma assembleia, onde as possibilidades de pagamento por parte da empresa serão estudadas.

Se após isso a empresa e os credores não definirem um acordo, é então decretada a falência.

Entenda o que é recuperação judicial

A recuperação judicial tem o objetivo de evitar que uma empresa feche devido a uma crise financeira. Esse instrumento visa proteger os sócios e também funcionários, fornecedores, prestadores de serviço, clientes e todos que dependam da empresa de alguma forma.

A recuperação monta uma estratégia em que a empresa devedora consegue entrar em acordo com seus credores. Quando esse acordo é aceito por ambas as partes, todos ligados à empresa se beneficiam.

Além disso, o empresário não é afastado da sua função, mas, sim, passa a receber um auxílio do administrador judicial — que é nomeado pelo juiz para que juntos possam sanar a crise financeira e restabelecer a ordem na empresa.

Imagem: Zolnierek / Shutterstock.com – Edição: Seu Crédito Digital