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Fase 3 do open banking estreia nesta sexta-feira (29) e altera o Pix

O open banking vai atuar além do compartilhamento de informações.

Nesta sexta-feira (29), entrou em vigor a fase 3 do open banking. A partir de agora, o sistema de pagamentos instantâneo (Pix) vai ser integrado ao modelo. Em suma, isso vai permitir transferências e pagamentos a partir de carteiras digitais, aplicativos de mensagens e agregadores de contas que se tornem iniciadores de pagamentos.

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Fase 3 do open banking estreia nesta sexta-feira (29) e altera o Pix

Em suma, o cliente não vai mais precisar usar os canais das instituições financeiras com as quais tem relacionamento para essas operações. A primeira forma de pagamento incorporada é o Pix. As transações do tipo TED, boleto e débito em conta devem ser incluídas gradualmente até setembro de 2022.

Com isso, o open banking vai atuar além do compartilhamento de informações. De acordo com Caio Bretones, sócio-fundador e CEO da Mobile2you, que cria aplicativos financeiros sob medida, a partir desta etapa, a integração nas prestações de serviços deve iniciar de fato.

Assim, o cliente deve ser cada vez mais ativo, já que vai ter acesso a novas ofertas de serviços. A estimativa é que surjam cada vez mais oportunidades, justamente pelo aumento da competitividade do mercado.

Para Bretones, o open banking é o início da construção de uma estrada que deve levar a novas relações entre fintechs, produtos e serviços digitais. “É difícil estimar o potencial exato do open banking, mas ele deve alterar completa e constantemente as relações com as instituições financeiras.”

Todas as startups de tecnologia que ofertam serviços para o ecossistema financeiro poderão usar o open banking e os seus desdobramentos futuros. “Soluções como comparadores de serviços financeiros ficarão cada vez mais recorrentes, como em um marketplace de ofertas”.

Relacionamento do cliente com o Pix deve mudar

Com as discussões sobre a privacidade cada vez mais alta, o início do open banking e do compartilhamento de dados entre as instituições pode assustar os usuários. Entretanto, Bretones afirma que os dados permanecem protegidos. “Só os dados financeiros do usuário são compartilhados. Essas informações chegam criptografadas às instituições financeiras e servem para criar propostas adequadas ao perfil dele, assim como seu score, suas dívidas e outros.”

E quando é interessante compartilhar as informações com outras empresas? Sempre que se desejar simular e contratar produtos financeiros de outros provedores. “Para isso, o usuário deve aceitar o compartilhamento das informações. O benefício que ele recebe é a contratação de serviços com taxas mais vantajosas, por exemplo”.

Ademais, o executivo diz que o open banking dá mais poder ao consumidor. “O cliente pode compor suas necessidades em mais de uma instituição financeira: ele deixa de depender de um banco tradicional e pode contratar produtos de bancos concorrentes. Isso trará competitividade saudável e o maior beneficiado é o consumidor final.”

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Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com