Auxílio Emergencial: extensão para novembro é inviável, afirma ministro
Na última quinta-feira (28), o ministro da cidadania, João Roma, disse que para pagar os R$ 400 do Auxílio Brasil em dezembro, é necessário que o Congresso aprove a PEC dos precatórios, até a segunda semana de novembro. Além disso, ele disse que é inviável pagar mais uma parcela do auxílio emergencial em novembro. Abaixo, confira os detalhes.
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De acordo com Roma, “O nosso apelo é para que, até a segunda semana de novembro essa medida possa ser aprovada. Senão, terão dificuldades operacionais, inclusive, para fazer chegar recurso a essa população”. Em suma, a solução do governo para o pagamento do programa Auxílio Brasil, foi driblar o teto de gastos.
A alteração no cálculo da regra fiscal, para abrir espaço no Orçamento para o novo valor do Auxílio Brasil, foi incluída na PEC dos precatórios. Se aprovada, a mudança vai liberar R$ 15 bilhões para o governo gastar ainda em 2021, para o pagamento de vacina, benefício para os caminhoneiros e o Auxílio Brasil.
Ademais, o ministro disse que não se pode reduzir a medida a uma discussão partidária, ideológica e eleitoral. Ao ser questionado sobre a existência ou não, de um plano B se o Congresso não aprovar a PEC, Roma disse que o governo trabalha “de forma assertiva” para a aprovação da mesma para pagar o Auxílio Brasil.
Segundo Roma, “Tenho muita esperança e confiança de que o Congresso Nacional some esforços para atender esses brasileiros mais necessitados. Mas o governo federal está determinado a assistir os brasileiros mais necessitados”.
Entretanto, o governo deve enfrentar problemas para aprovar essa PEC no Congresso, e iniciar o pagamento do Auxílio Brasil. É dito isso, pois a oposição quer derrubar parte da PEC, que cria um valor máximo para o pagamento dos precatórios.
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Imagem: Brenda Rocha – Blossom / shutterstock.com
