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Faz o L? Filé-mignon fica quase 20% mais barato

Carne nobre pode ser encontrada com preços baixos pelos consumidores. Outros alimentos seguiram a tendência; veja!

O filé-mignon foi a carne que teve a maior queda de preço no ano até agora, apresentando redução de quase 20%. Os dados são da inflação do Brasil, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na última terça-feira (12). O setor de carnes foi um dos destaques na diminuição do valor em 2023.

No acumulado dos oito primeiros meses do ano, houve queda de 9,65% nos preços. Em agosto, a marca chegou a 1,9%. Todos os tipos de cortes estão mais baratos, o que permite maior acesso dos consumidores ao alimento.

Queda do filé-mignon

Mesmo sendo conhecido por ser um dos cortes mais nobres, o filé-mignon teve a maior redução de preço no ano, de 16,95%. O alimento apresentou a sexta maior queda a lista geral IPCA. Em seguida, aparecem a alcatra e o contrafilé, com quedas de 13,46% e 11,77%, respectivamente.

O levantamento apontou tendência de queda de diversos itens do setor alimentício. A cebola, por exemplo, ficou 43% mais barata, até agosto de 2023. Já a laranja seguiu o movimento, com queda de 36,14% no preço. O consumidor pode encontrar o óleo de soja e abacate com redução superior a 20% nos mercados. Outro destaque é a batata inglesa, que apresentou queda de 19,33% no valor.

Imagem de diferentes cortes e tipos de carne em uma tábua de madeira
Imagem: Natalia Lisovskaya / Shutterstock.com

Fatores para redução dos preços

O analista de preços da FGV, André Braz, destaca ao veículo O Tempo os principais fatores que resultaram na diminuição do preço dos alimentos. O principal foi a boa safra de grãos, como soja e milho, já que são utilizados na alimentação de frangos e suínos. Já os bovinos comem grandes quantidades de pastos, cenário possível por conta da regularidade das chuvas.

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Dessa forma, os animais ficam mais nutritivos, aumentando a qualidade da carne, além de sua oferta. Braz destaca que os preços podem sofrer novas reduções, até o final do ano. No entanto, a previsão para 2024 ainda não está concreta. É preciso aguardar os impactos de fenômenos naturais na agricultura, como o El Niño.

Imagem: Norbertas / Shutterstock