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Febraban critica redução do teto dos juros do consignado do INSS

Febraban afirma que vem alertando o governo sobre os prejuízos de reduzir o teto de juros do consignado do INSS. Confira!

Na última terça-feira (5), a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) se manifestou sobre a redução do teto de juros do consignado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A taxa caiu de 2,14% para 1,80% ao mês com as últimas alterações feitas pelo Ministério da Previdência Social.

De acordo com a Febraban, a redução dos juros foi uma falta de responsabilidade com a política de crédito, pois não considerou qualquer critério economicamente razoável, como os custos dos bancos.

Além disso, a entidade afirmou que já vinha alertando o ministro da Previdência Social, Carlos Lupi (PDT), sobre o que considera como prejuízos causados aos aposentados por decisões sem uma análise técnica prévia. Veja mais detalhes do posicionamento!

Redução de juros do consignado pode prejudicar beneficiários do INSS, diz Febraban

Um celular com a logo do INSS e um cofrinho em formato de porco sobre várias notas de 100 e 50 reais.
Imagem: rafastockbr / shutterstock.com

Ainda de acordo com a Febraban, a redução do teto de juros do consignado tem prejudicado o atendimento dos beneficiários do INSS. Isso afeta principalmente aqueles que apresentam maior risco, como os aposentados de idade elevada e de renda baixa.

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À vista disso, a Febraban também ressaltou que, atualmente, o crédito consignado é utilizado por esse público do INSS para o pagamento de dívidas em atraso, contas, compra de alimentos e despesas médicas.

Consequências da decisão do Ministério da Previdência

Dessa forma, a entidade afirmou que tem avisado o ministro Carlos Lupi de que, sem o consignado, os beneficiários do INSS precisariam recorrer a modalidades de crédito com custos muito mais elevados, sobretudo aqueles que estão negativados.

Por fim, a Febraban listou as consequências da redução do teto de juros do consignado do INSS que já enviou ao ministro da Previdência:

  • Queda no volume da concessão do consignado do INSS entre 2022 e 2023;
  • Redução no valor médio concedido por meio da modalidade, de acordo com dados do Banco Central;
  • Menor volume de concessões médias mensais desde 2018;
  • Queda de 30% na quantidade de operações com aposentados com mais de 70 anos.

Imagem: rafapress/shutterstock.com