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Ficou com o nome sujo? Veja todas as punições que você pode sofrer

Ficar com o nome sujo tem punições além de poucas vantagens em linhas de crédito; entenda aqui os detalhes.

As consequências de ficar inadimplente vão muito além de ter nenhuma ou pouca oferta de crédito ou financiamento. Há alguns meses, a justiça brasileira definiu que as pessoas com dívidas podem ter o passaporte bloqueado.

Neste caso, dívidas de consumos básicos, como alimentação, costumam não limitar as viagens, no entanto cada caso é avaliado individualmente pela justiça. Além disso, dependendo do caráter da dívida, a justiça pode penhorar bens e salários. 

Se, por exemplo, uma pessoa endividada tiver uma casa considerada de luxo e alto padrão, ela poderá ser penhorada legalmente. Por fim, uma outra punição diz respeito à limitação em concursos públicos voltados a cargos em órgãos de transporte de valores ou bancos.

Quantidade de inadimplentes é uma preocupação

No seu Mapa de Inadimplência mais recente, a Serasa apontou que, pela primeira vez em 2023, houve uma queda na quantidade de pessoas com o nome sujo. Mesmo assim, o cenário ainda é preocupante: mais de 71 milhões de brasileiros estão inadimplentes.

De modo geral, as pessoas são notificadas antes de ter o nome na temida lista de devedores. Órgãos de proteção de crédito, como o SPC e a Serasa, são responsáveis por esse controle. 

Neste ponto, devemos destacar que caso você não concorde ou desconheça a dívida, sempre haverá a possibilidade de contestá-la judicialmente. Além disso, as empresas estão sempre dispostas a negociar as dívidas. 

Tente negociar suas dívidas

A própria Serasa possui um canal de renegociação, onde os inadimplentes têm acesso a ofertas com descontos. Isso é possível, porque várias empresas se vinculam ao órgão de proteção para ajudar seus clientes a limpar o nome. 

Ademais, o programa Desenrola Brasil segue ajudando os brasileiros a pagarem seus débitos. No mesmo sentido, as vantagens são possíveis, porque os bancos e outras instituições estão participando da iniciativa do Ministério da Fazenda. 

No momento, alguns bancos já perdoaram dívidas de até R$ 100. Além disso, as pessoas com renda de até R$ 20 mil e com dívidas datadas até o dia 31 de dezembro de 2022 têm acesso a várias oportunidades de negociação. 

Posteriormente, as famílias de baixa renda, inscritas no Cadastro Único (CadÚnico) e com renda mensal de até dois salários mínimos, também terão ofertas especiais para sair da situação de negativada.

Imagem: SB Arts Media / Shutterstock.com