Fim das agências? Mudança em grande banco gera preocupação
Um novo modelo de atendimento tem gerado apreensão entre os trabalhadores e clientes do Santander. Saiba mais informações!
Um novo modelo de atendimento tem causado preocupações em funcionários e clientes de grande banco. Trata-se da novidade ‘Santander Perto’, que tem como objetivo aproximar a instituição do grande público em zonas de comércio.
Nesse sentido, há apreensão sobre tal serviço porque existe o risco de agências serem fechadas em decorrência desse tipo de atendimento. Assim, sua implementação tem sido alvo de discussão entre sindicatos e representantes do banco. Nesse sentido, saiba mais informações a seguir.
‘Santander Perto’ pode fechar agências do grande banco
A Comissão de Organização dos Empregados (COE) debateu o novo serviço de atendimento com executivos do Santander. Teme-se que agências do grande banco serão fechadas em razão do ‘Santander Perto, que começou a ser implementado neste ano. Em 2022, a empresa encerrou 286 unidades.
A coordenadora do COE, Wanessa de Queiroz, salientou que a instituição, por ser uma concessão pública, deve oferecer um serviço de qualidade aos clientes, e que não os cause prejuízos.
Vale citar que os trabalhadores do ‘Santander Perto’ não se encaixam na categoria de bancários, portanto, não receberiam piso salarial e também não teriam os seus direitos garantidos. Ademais, o novo serviço não tem caixas de atendimento, gerentes operacionais ou portas de segurança.
Como funciona o ‘Santander Perto’?
Esse tipo de atendimento oferece transações financeiras em estabelecimentos. Assim, é possível realizar recargas, pagamentos, entre outros. Os interessados em fornecer esses serviços podem se cadastrar como ‘correspondentes Santander’, segundo o site oficial da instituição.
Durante a reunião com o COE, os representantes do grande banco garantiram que nenhuma agência será fechada em decorrência da implementação do novo formato de atendimento. O objetivo, segundo eles, é abrir mais unidades do tipo, a fim de estimular o empreendedorismo local.
Contudo, mesmo com as declarações, o COE e o Sindicato dos Bancários ainda demonstram preocupação em relação ao futuro das agências e à possível queda de qualidade nos atendimentos ao público.
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