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Fim do endividamento? Banco Central revela dados surpreendentes; confira

Novos dados divulgados pelo BC mostram queda no endividamento das famílias brasileiras nos últimos meses.

Segundo o Banco Central, houve uma diminuição no endividamento das famílias em outubro, fechando o mês em 47,6%, menor do que em setembro (47,7%). Isso reflete a capacidade de pagamento das famílias, uma vez que a taxa de comprometimento da renda em relação às dívidas também teve redução, passando de 27,3% para 27,2% nesse mesmo período.

Diante dessa realidade, é preciso lembrar do Desenrola. Trata-se de uma iniciativa do governo federal que visa criar condições favoráveis para a renegociação de dívidas das famílias brasileiras. 

Funcionamento do Desenrola e impacto sobre o endividamento

O Desenrola  atua em duas frentes principais: na primeira, a possibilidade de renegociar dívidas bancárias de consumidores que ganham até R$ 20 mil mensais, sem garantia do Tesouro Nacional. A segunda, para famílias com renda de até dois salários mínimos (R$ 2.640,00), tem garantia do Tesouro.

Outro ponto de destaque do programa é a chamada “desnegativação” automática. Isso significa que pessoas que tinham dívidas de até R$ 100 nos bancos tiveram seus nomes retirados dos órgãos de proteção ao crédito, sem que isso representasse o perdão dos compromissos. 

Sendo assim, na prática, essa medida visa dar uma oportunidade para que essas pessoas possam regularizar sua situação. E, destravar suas possibilidades de crédito, saindo do endividamento.

Mãos de uma pessoa segurando carteira vazia. Ao fundo, várias contas espalhadas e uma calculadora.
Imagem: fizkes / shutterstock.com

Comprometimento de renda dos brasileiros 

Ainda de acordo com dados do Banco Central, a renda das famílias comprometida com o Sistema Financeiro Nacional (SFN) terminou o mês de outubro em 27,2%, marcando um decréscimo em relação a setembro, quando o percentual era de 27,3%. 

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No pico dessa série, registrado em junho de 2023, o comprometimento atingiu 28,4%. Por fim, considerando o comprometimento de renda descontado dos empréstimos imobiliários, essa taxa foi de 25,2% em setembro para 25,1% em outubro. 

Desse modo, é possível verificar um indicativo também de uma redução na dificuldade das famílias brasileiras para arcar com seus compromissos financeiros. Assim, podemos concluir que a situação de endividamento das famílias brasileiras está menos grave do que no passado.

Imagem: fizkes / shutterstock.com