Fintech Conta Simples ganha aval do Banco Central para oferecer crédito a empresas

A Conta Simples, fintech brasileira especializada em cartões corporativos para pequenas e médias empresas, celebra uma conquista significativa nesta temporada de festas. O Banco Central concedeu recentemente a autorização para a startup operar como uma Sociedade de Crédito Direto (SCD), possibilitando a oferta de crédito próprio.

A plataforma de gestão da Conta Simples permite que seus clientes abram contas, realizem pagamentos de boletos e monitorem o uso de recursos pelos funcionários, definindo orçamentos e limites personalizados. Dessa forma, com a licença do Banco Central, a fintech poderá construir produtos de crédito internamente, eliminando a dependência de instituições parceiras.

Planos de expansão da fintech Conta Simples

Os planos da Conta Simples incluem o desenvolvimento de linhas próprias de produtos, aumentando a agilidade nos lançamentos e reduzindo os custos operacionais, especialmente nas integrações com outros sistemas bancários. Nesse sentido, Rodrigo Tognini, um dos fundadores da fintech, afirmou à Exame que a empresa buscará ampliar o leque de produtos para os clientes.

Dessa maneira, a Conta Simples tem desempenhado um papel crucial no mercado, especialmente entre startups, agências de marketing e publicidade e profissionais liberais. Com mais de 30 mil CNPJs em sua base, a fintech atende a empresas com faturamento diversificado, desde aquelas que registram R$ 500 mil até as que ultrapassam R$ 100 milhões anualmente.

Perspectivas futuras

Além disso, a Conta Simples experimentou um notável crescimento ao inovar no setor de cartões corporativos, resultando em uma expansão do uso de seus cartões. Neste ano, por exemplo, a previsão é que esses pagamentos alcancem mais de R$ 5 bilhões, indicando um notável aumento de 150% em comparação com os números de 2022.

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O financiamento para essas iniciativas virá da geração de caixa e de um investimento recebido em 2021 no valor de 21,5 milhões de dólares. Nessa rodada, investidores como JAM, Valor Capital, Base10, Y Combinator, Quartz e Big Bets contribuíram para impulsionar o desenvolvimento da empresa.