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Gasolina pode ter um grande aumento em breve: prepare o bolso! 

Fernando Haddad, futuro ministro da fazenda, pediu ao governo atual que desoneração não seja estendida, o que deve ocasionar o aumento do combustível.

Na última terça-feira (27), o futuro ministro da Fazenda confirmou ter feito pedido a Paulo Guedes que não sejam tomadas decisões que possam afetar o próximo governo, que inicia no dia 1º de janeiro. Essa preocupação de Haddad inclui o desejo de que não seja estendida a desoneração de combustível. 

Tal medida afetará diretamente o preço do combustível, que deve subir já no primeiro dia do ano. 

Preço da gasolina deve aumentar já no primeiro dia de janeiro 

Segundo informações, o pedido de Haddad foi um desejo de Lula, presidente do novo governo. 

A resposta de Paulo Guedes é de que o atual governo, em seus últimos dias, não tomará nenhuma decisão que possa impactar o próximo governo. 

“O pedido que fiz ao ministro Paulo Guedes, por telefone, foi que eu e o presidente Lula entendemos que o governo atual deveria se abster de medidas que fossem impactar o custo dos acontecimentos para o futuro. Ele respondeu afirmativamente, que, nesta semana, ia recomendar que a equipe não tomasse nenhuma medida que impactasse o futuro”, relatou Fernando Haddad. 

Porém, mesmo se o pedido feito for atendido, a estimativa é de que o preço do combustível suba já no primeiro dia do próximo ano, aumento de cerca de R$ 0,90 na gasolina e R$ 0,70 no etanol, segundo José Alberto Paiva Gouveia, presidente do Sincopetro (Sindicato do Comércio Varejista de Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo). 

Decisões futuras 

Sobre as atitudes que o governo tomará quando assumir no dia 1º, o futuro ministro da Fazenda argumentou que irá esperar a nomeação do futuro presidente da Petrobras para pensar em novas medidas econômicas.

“Vamos aguardar a nomeação do presidente da Petrobras, temos a expectativa em relação a muitas variáveis que impactam essa decisão: a trajetória do dólar, a trajetória do preço internacional do petróleo, uma série de coisas que vão acontecer. Então, para não tomar decisão açodada, o governo atual se abstém e a gente com calma avalia.” 

O presidente do Sincopetro lembra também que nada impede que o novo governo anuncie, logo que assumir, que optou pela renovação da desoneração de impostos. 

Imagem: Britto Junior/ Câmara dos Deputados