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Gastos com pagamento do BPC chegam a quase 1% do PIB

Descubra como o aumento das despesas BPC no orçamento federal em 2024 demanda inovação e sustentabilidade fiscal. Leia mais agora!

Em 2023, houve um aumento de 11,3% no número de beneficiários do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e, consequentemente, as despesas relacionadas ao benefício assistencial pago pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também aumentaram, gerando um impacto considerável no orçamento do governo federal.

Diante disso, há questionamentos acerca da sustentabilidade fiscal do BPC a longo prazo. Pois, o crescimento real das despesas com o BPC alcançou 12,4%, já descontada a inflação, em 2023 comparado ao ano anterior. 

Os primeiros meses de 2024 seguiram essa tendência, apresentando uma aceleração com um aumento de 16,1% em janeiro e 16,8% em fevereiro, sempre em contraposição ao mesmo período do ano anterior. Esses números são expressivos e indicam um peso cada vez maior desse tipo de despesa no orçamento federal.

Despesas altas com o BPC

Portanto, o BPC, que contempla idosos a partir de 65 anos e pessoas com deficiência de qualquer idade com renda inferior a 25% do salário mínimo (R$ 353), representa uma parte crucial da política de assistência social do governo brasileiro. 

Assim, o aumento contínuo nas despesas pode ser atribuído a vários fatores, incluindo o envelhecimento da população e a ampliação do reconhecimento de direitos.

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No entanto, esse crescimento constante nos gastos com o BPC traz desafios significativos para o orçamento federal. Dessa forma, dados do Tesouro Nacional apontam que as despesas relacionadas a esse benefício estão se aproximando da marca de 1% do Produto Interno Bruto (PIB) do país.

Várias notas de 100 e 50 reais na mão de uma pessoa
Imagem: Alexandre Zorek/ shutterstock.com

Alternativas para sustentar o benefício

Por fim, confira algumas alternativas que o governo tem para sustentar o pagamento do BPC:

  • Aprimoramento da eficiência na gestão dos recursos disponíveis;
  • Análise criteriosa de elegibilidade para garantir que os benefícios contemplem aqueles que verdadeiramente necessitam;
  • Exploração de novas fontes de receita com o mínimo impacto possível sobre a carga tributária já existente.

Imagem: Alexandre Zorek / shutterstock.com