Preço do metro quadrado construído para casa própria registra alta; entenda!

O setor da construção civil observou uma leve alta no custo do metro quadrado construído em março de 2024, marcando uma variação de 0,07%. Tal mudança é de grande relevância para o mercado, impactando desde pequenos construtores até grandes investidores imobiliários.

Dessa forma, saiba mais informações sobre esses números e entenda as dinâmicas regionais que influenciaram esse resultado. Continue a leitura!

O que explica a alta no custo do metro quadrado construído para casa própria?

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) teve um incremento puxado principalmente pela alta nos preços dos materiais, especialmente observada nas regiões Norte e Sudeste.

Assim, o custo médio do metro quadrado no Brasil chegou a R$ 1.729,25, um valor que reflete a combinação de despesas com materiais, totalizando R$ 1.006,19, e com a mão de obra, atingindo R$ 723,06.

Ademais, na análise feita pelo IBGE, a variação na parcela dos materiais foi de 0,13%, marcando uma diminuição em relação ao mês anterior, fevereiro, em que houve uma variação de 0,17%. Essa oscilação dos preços dos materiais é uma peça-chave para entender a variação do Sinapi, sendo um dos principais indicadores a se observar para previsões futuras do mercado.

Qual foi o impacto da mão de obra na variação do custo?

Além dos dados sobre o metro quadrado construído, apresentou-se também os números sobre a mão de obra. Logo, houve o registro de uma taxa de -0,02%, indicando uma redução comparada aos meses anteriores. Isso mostra uma deflação neste segmento, contrastando com a alta dos materiais.

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Tal comportamento sugere mudanças nas demandas de mercado e possivelmente uma adaptação dos custos operacionais no setor. Confira abaixo, portanto, os detalhes das variações por região do Brasil.

• Região Norte: Com aumentos em seis de seus sete estados, viu a maior variação (0,13%), influenciada positivamente pela dinâmica de mercado local;
• Região Sudeste: Também com uma variação de 0,13%, destacou-se pelo aumento nos estados do Rio de Janeiro e Minas Gerais;
• Região Nordeste: Apresentou uma variação de 0,11%, mantendo-se estável em comparação com outras regiões;
• Região Sul: Teve uma leve variação negativa de -0,01%, indicando um ajuste nos custos de construção;
• Região Centro-Oeste: Com -0,27%, mostrou a maior redução nos custos, refletindo possivelmente uma maior eficiência ou ajustes no mercado local.

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