Gaúchos poderão pausar dívidas com bancos; saiba mais
Bancos oferecem ajuda aos gaúchos afetados pelas enchentes: pausa ou renegociação de dívidas, doações e apoio no saque do FGTS
As recentes chuvas intensas no Rio Grande do Sul trouxeram consequências devastadoras para muitos moradores da região, afetando a vida de milhares de pessoas. Assim, em resposta a esta situação de calamidade, o governo anunciou um pacote de medidas de apoio financeiro para auxiliar as vítimas deste desastre natural.
Além disso, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) divulgou um comunicado esclarecendo as primeiras ações emergenciais adotadas pelos bancos associados. Assim, entre as principais medidas, destacam-se a possibilidade de pausa no pagamento de dívidas e a renegociação de débitos para clientes afetados pelas enchentes. Veja mais detalhes!
Pausa nas dívidas dos gaúchos
Portanto, as instituições financeiras estão adotando diversas iniciativas para aliviar o peso financeiro sobre as vítimas das chuvas. Então, os clientes que possuem boletos a vencer em municípios gaúchos afetados podem procurar os bancos para negociar suas pendências financeiras, beneficiando-se de condições especiais para este período crítico.
Além disso, a Febraban também anunciou a doação de R$ 6 milhões, uma contribuição conjunta da própria entidade e de bancos como Itaú, Bradesco, Santander, BTG Pactual, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Assim, esses fundos servirão para ajudar nos esforços de socorro e reconstrução das áreas afetadas.
Liberação do FGTS
Além da pausa no pagamento de dívidas e renegociação de débitos, a Febraban informou que os bancos estão preparados para proceder com a liberação do saque-calamidade do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Assim, os trabalhadores poderão sacar até R$ 6.220 das contas do fundo, para isso, é preciso solicitar por meio do app FGTS (disponível para Android e iOS).
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Por fim, também foi mencionado que as estruturas das agências bancárias serão utilizadas para o recebimento de doações, apoiando as vítimas e as autoridades no atendimento emergencial à população. Até o presente momento, já há mais de 70 mortos e cerca de 100 mil famílias desalojadas no Rio Grande do Sul.
Imagem: Zivica Kerkez / Shutterstock.com