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Golpe da Mão Fantasma: veja como funciona e fuja dele

Pelo menos 40 mil cidadãos brasileiros já foram vítimas do golpe chamado de Mão Fantasma, aplicado por falsos atendentes de bancos.

Tempo estimado de leitura: 3 minutos

Pelo menos 40 mil brasileiros foram vítimas do golpe chamado de Mão Fantasma. A Polícia Federal já está atenta à movimentação dos criminosos, que se passam por funcionários de bancos e instituições financeiras para aplicar o golpe em pessoas de todo o  país.

O objetivo dos golpistas é acessar as contas bancárias das vítimas para, em poucos minutos, realizar uma verdadeira limpa no saldo disponível. Os criminosos normalmente retiram o dinheiro da conta por meio de transferência.

Saiba como funciona o Golpe da Mão Fantasma 

Os criminosos entram em contato com as vítimas por meio de ligação telefônica, e-mail ou WhatsApp. Em um primeiro momento, a impressão que se tem é de que o contato está sendo realizado pela central de atendimento do banco ou instituição financeira. Tudo não passa de uma farsa.

O golpista informa alguns dados pessoais da vítima e depois diz que existe uma movimentação estranha na conta. A intenção é deixar a pessoa preocupada e insegura com a informação, facilitando a aplicação do golpe.

O falso funcionário diz que a conta bancária provavelmente foi invadida e que por conta disso ele precisa de mais alguns dados para impedir que mais dinheiro seja perdido. A partir disso, ele indica uma falsa atualização de segurança no aplicativo do banco e a vítima é convencida a instalá-lo.

Quando a pessoa instala o aplicativo, o golpista consegue acessar a conta e ter controle sobre o celular da vitima em tempo real, onde ela só se dá conta da “limpa” no saldo muito tempo depois. Por isso, a prática é chamada de golpe da Mão Fantasma. 

Como não cair no Golpe da Mão Fantasma 

A PF alerta que as pessoas não devem clicar em links muitos menos aceitar comandos de baixar aplicativos dados pelos “atendentes”, uma vez que os bancos não pedem isso. Ao receber uma ligação ou mensagem, o correto é encerrar a interação e entrar em contato com uma central de atendimento oficial do banco.

Vale lembrar que recentemente foi emitido um alerta contra golpe que utilizava o nome do PicPay, onde criminosos, a partir do anúncio de uma promoção de aniversário da empresa de serviços financeiros, entram em contato com as vítimas por meio do WhatsApp e prometem um Pix no valor de R$ 200.

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Imagem: Tero Vesalainen / shutterstock.com