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Golpe do PIX da Copa: saiba como não cair nessa cilada

Os golpes do PIX estão cada vez mais comuns e fazendo novas vítima todos os dias; mas não se preocupe, evitar esse golpe não é difícil

Um novo golpe envolvendo a Copa do Mundo está fazendo cada vez mais vítimas. É um “Golpe do PIX”, no qual os criminosos se passam por marcas famosas e divulgam uma “promoção” especial em comemoração a Copa do Mundo.

Tudo o que o usuário precisa fazer é clicar em um link e, supostamente, receberá um PIX de maneira automática.

Os golpes aplicados pelo PIX não são poucos. O golpe da “promoção da Copa do Mundo” é apenas mais um.

A maioria dessas fraudes usa estratégias muito parecidas para enganar as vítimas. Uma das práticas mais comuns – como no caso do golpe da Copa – é a técnica conhecida como phishing .

Golpe do PIX: como funciona?

O “phishing ” é um dos mais comuns métodos de aplicação de golpes desde o surgimento da internet.

O termo vem da palavra em inglês “fishing” (pesca), e reflete bem sua etimologia. Isso porque os criminosos usam o phishing da mesma forma que a isca é usada para atrair o peixe.

Parece se tratar de um bom negócio, mas na realidade é uma armadilha.

Basicamente, phishing é a técnica de obter informações pessoais se passando por uma entidade verdadeira. Por exemplo, os criminosos podem enviar e-mails, SMS ou mensagens de WhatsApp em nome de uma instituição financeira.

Ao entrarem em contato, eles irão oferecer promoções, empréstimos ou outras ofertas. Para isso, o cliente deverá informar dados sensíveis, como a conta do banco, CPF e até a senha. O que eles não sabem é que estão dando essas informações a um golpista.

Como se proteger?

A maneira mais eficiente de se proteger de golpes PIX – ou de qualquer natureza – é estar atento a anormalidades. Um banco ou qualquer outra instituição financeira nunca irá pedir a senha de um cliente via rede social.

O usuário, ao receber uma mensagem com ofertas inesperadas, deve entrar em contato para averiguar.

Por exemplo, ao receber uma mensagem supostamente do Santander com “promoções irrecusáveis”, não clique no link enviado. Vá diretamente no site do Santander pelo Google, ou ligue para o banco.

Essa é uma forma bastante eficaz de evitar essas fraudes. Ao clicar no link enviado pelos criminosos, o usuário estará sendo redirecionado para uma página clonada. Ela será semelhante ao site oficial da instituição, mas não igual.

Preste atenção em detalhes como a ausência do protocolo “HTTPS”; os sites falsos que os golpistas usam para realizar suas operações são geralmente sites sem criptografia, e o próprio navegador deverá avisar o usuário.

Ao conferir o endereço na barra de pesquisa, preste atenção se ele tem o símbolo do cadeado no canto esquerdo. Sempre desconfie de sites sem criptografia.

Imagem: Diego Thomazini / shutterstock.com