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Golpe rouba dinheiro por meio do Valores a Receber do BC

Um novo golpe utiliza do Sistema Valores a Receber, do Banco Central, para enganar vítimas. Entenda como a fraude funciona!

Criminosos estão aplicando golpes a partir dos bilhões de reais esquecidos em bancos brasileiros por seus clientes, apropriando-se fraudulentamente desses valores. Segundo dados do Sistema de Valores a Receber (SVR) do Banco Central do Brasil, cerca de R$ 7,5 bilhões permanecem ‘esquecidos’ nas instituições financeiras.

Sendo assim, R$ 6 bilhões desse montante total pertencem a pessoas físicas e R$ 1,5 bilhão pertencem a empresas. Saiba mais informações sobre a aplicação dessa fraude na sequência!

Criminosos aplicam golpes a partir do Valores a Receber

Homem encapuzado de costas, na frente de um computador.
Imagem: Pira25 / Shutterstock.com

Na tentativa de golpe mais recente, criminosos estão se aproveitando da fama de celebridades, como o ex-BBB Gil do Vigor, para atrair vítimas para sites fraudulentos. A empresa de cibersegurança e privacidade digital, Kaspersky, identificou essa nova tática. Ela inclui o uso de dados pessoais reais e até áudios do suposto suporte governamental.

Logo após o acesso ao site fraudulento, há a indução das vítimas a fornecer seu CPF para conferir o valor que têm a receber. Quando as vítimas inserem seu CPF, o site informa automaticamente seu nome completo e solicita confirmação de filiação, sugerindo legitimidade à operação.

Uma vez dentro do site falso, a vítima é direcionada para uma interação via chat. Assim, isso inclui o envio de áudios supostamente de suporte ao governo. Logo, este é um plano elaborado para aumentar a sensação de segurança de quem cai no golpe.

Saiba mais sobre as consequências

Com essa “verificação” da conta, o falso atendente confirma que a vítima tem um valor para receber, que varia de R$ 3 mil a R$ 6 mil. No entanto, para efetuar a retirada do dinheiro, a vítima deve pagar uma suposta “taxa de saque”. Assim, aparece na tela uma guia de pagamento de um valor de aproximadamente R$ 70.

Por sua vez, a Kaspersky alerta que, para evitar cair nesse tipo de golpe, é essencial verificar sempre a autenticidade do site, não fornecer dados pessoais sem antes conferir a veracidade da informação e desconfiar de solicitações de pagamento de taxas para liberação de valores.

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Assim, os usuários devem ter cautela ao clicar em links recebidos por redes sociais, por e-mail ou mensagem, e só devem fazer isso se tiverem absoluta certeza de que a fonte é legítima.

Imagem: Pira25 / Shutterstock.com