Seu Crédito Digital
O Seu Crédito Digital é um portal de conteúdo em finanças, com atualizações sobre crédito, cartões de crédito, bancos e fintechs.

Governo anuncia 13 medidas para facilitar o crédito e estimular a economia

Na última quinta-feira (20), o Ministério da Fazenda apresentou 13 medidas para incentivar o mercado de crédito brasileiro e o investimento em infraestrutura. Entretanto, 9 delas precisam de aprovação do Congresso Nacional para entrar em vigor. 

O governo pode colocar as outras 4 em prática através de decretos presidenciais ou por alterações em portarias que já existem. Assim, as mudanças que o Ministério quer fazer envolvem o mercado de capital, de crédito bancário e o de seguros. 

Entre as 13 medidas estão ações que favorecem a população em geral, mas também oferecem mais garantias para os atores do mercado financeiro. Portanto, a ideia do governo é facilitar o acesso ao crédito, diminuir a burocracia e os riscos que envolvem as operações. 

Medidas querem mudar Lei do Superendividamento

Uma das medidas que o governo propôs envolve fazer alterações na Lei do Superendividamento. Atualmente, essa legislação estabelece que é necessário salvaguardar 25% do salário mínimo como “mínimo existencial” na hora de negociar as dívidas.

A ideia dessa medida é aumentar o valor dos atuais R$ 330 para R$ 600, garantindo um pouco mais de dinheiro para as famílias superendividadas.

Além disso, por meio das medidas, o Ministério da Fazenda quer aumentar a possibilidade de emissão de debêntures (títulos com uma menor taxa de Imposto de Renda) por empresas. Nesse caso, o dinheiro deve servir para financiar projetos de infraestrutura nas áreas social e ambiental. 

Ações que o governo quer tomar para beneficiar o crédito brasileiro

A lista completa das medidas econômicas que o Ministério da Fazenda divulgou é a seguinte:

  • união como avalista de estados e municípios nas PPPs;
  • incentivos para debêntures;
  • novo Marco das Garantias;
  • usar recursos previdenciários para garantir empréstimo;
  • simplificação e desburocratização do crédito;
  • simplificação do compartilhamento dos dados fiscais;
  • autorização de bancos e moeda digital;
  • regime de Resolução Bancária;
  • mudança na Lei do Superendividamento;
  • proteção a investidores no mercado de capitais;
  • infraestruturas do mercado financeiro;
  • ampliação das cooperativas de seguros;
  • marco legal do seguro privado.

Imagem: Marcelo Camargo/Agência Brasil