Governo anuncia que não dará reajuste salarial em 2024
Muitos trabalhadores brasileiros não terão reajuste salariam em 2014, de acordo com o anúncio do Governo Federal. Saiba mais!
O Governo Federal fez um importante anúncio em relação ao reajuste salarial em 2024. De acordo com o Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos (MGI), essa medida não terá a sua aplicação no funcionalismo público no ano que vem.
O anúncio aconteceu nesta segunda-feira (18) pelo secretário do MGI, José Lopez Feijóo, no que foi a sexta e última reunião da Mesa Nacional de Negociação Permanente (MNNP) de 2023. Continue a leitura!
Funcionalismo público não terá reajuste salarial em 2024
Apesar da falta de reajuste salarial por parte do Governo Federal, houve o oferecimento aos sindicatos de uma readequação nos valores dos benefícios concedidos aos servidores públicos. Isso acontece porque, de acordo com Feijóo, restrições orçamentárias impedem a execução do aumento de salário no ano que vem.
Sendo assim, como compensação, o porta-voz do MGI divulgou o plano de aumentar o auxílio-alimentação de R$ 658 para R$ 1 mil. Ainda propôs reajuste dos planos de saúde de R$ 144 para R$ 215, e do auxílio-creche de R$ 321 para R$ 484,90.
Dessa forma, essas adaptações nos auxílios representam um aumento de 51,06%. Logo, essas alterações começarão a valer a partir de maio de 2024 para substituir o reajuste salarial.
Qual foi a repercussão dessa iniciativa?
Sérgio Ronaldo, presidente da Confederação dos Trabalhadores no Serviço Público Federal, acredita que a proposta não atende as demandas das categorias de servidores. Segundo ele, não considerar o reajuste salarial exclui 51% dos servidores que são aposentados, por exemplo.
Ainda durante as negociações, os representantes dos trabalhadores solicitaram que pensionistas e aposentados não tivessem as suas exclusões da proposta de reajuste.
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Durante o anúncio, o Secretário Feijóo citou que a intenção era conceder um reajuste acima do 1% previamente proposto, mas as “dificuldades orçamentárias não permitiram”. Na proposta do Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) enviada à Câmara dos Deputados, não houve a sugestão de nenhuma taxa oficial de correção salarial pelo Governo Federal.
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