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Governo diz que consignado do Auxílio Brasil é uma ‘conquista da população’

Nesta sexta-feira (16), a Secretaria Especial de Comunicação Social do Governo Federal (Secom) divulgou uma nota onde nega a acusação da equipe de transição do governo eleito de que o crédito consignado do Auxílio Brasil seja uma “medida eleitoreira”. Assim, a secretaria afirma em nota que o consignado é “uma conquista da população em situação de vulnerabilidade”.

“O teto de juros de 3,5% ao mês, o limite de dois anos e o percentual máximo de desconto de 40% do benefício fazem do empréstimo consignado mais uma trilha de emancipação do Auxílio Brasil”, diz a nota. 

Condições

Portanto, o valor máximo das parcelas do consignado do Auxílio Brasil é de R$ 160,00. Considerando o valor oficial do benefício, que é de R$ 400,00. Ademais, o teto fixado para a taxa de juros foi de 3,5%. Contudo, as taxas de juros são menores em outras modalidades de consignado. Confira:

  • Para trabalhadores do setor privado: 2,61%;
  • Para beneficiários do INSS: 1,97%;
  • Consignado pessoal: 1,85%;
  • Para trabalhadores do setor público: 1,70%.

Fim do consignado do Auxílio Brasil

Dessa forma, a equipe de transição pretende sugerir ao presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) o fim do consignado do Auxílio Brasil ou uma grande redução dos juros logo no começo do governo Lula.

Medida Eleitoreira

Por fim, a Secom também negou que o Auxílio Brasil tenha sido usado de maneira eleitoreira, embora o governo federal tenha incluído 2,5 milhões de beneficiários bem próximo às eleições presidenciais.

De acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU), o número de famílias integrantes do Auxílio Brasil passou de 18,02 milhões de março de 2022 para 21,13 milhões em outubro. Contudo, somente 7,62 milhões de famílias estariam elegíveis a participar do programa social. 

Imagem: Marcello Casal Jr/Agência Brasil