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Governo Lula sobe R$ 1 trilhão a dívida bruta; entenda a situação

A dívida bruta do Brasil aumentou em R$ 1 trilhão sob o Governo Lula. Saiba mais informações sobre o impacto na economia!

Sob o governo de Lula, a Dívida Bruta do Governo Geral (DBGG) registrou um aumento de R$ 1 trilhão, segundo dados recentes divulgados pelo Banco Central (BC). Nesse sentido, isso aconteceu nos primeiros 14 meses do novo mandato.

Dessa forma, saiba mais detalhes desse aumento significativo na dívida e suas possíveis implicações para a economia brasileira. Continue a leitura para mais informações!

Entenda o aumento da dívida bruta no Governo Lula

imagem de moedas de 1 real e no fundo bandeira brasileira
Imagem: rafastockbr / shutterstock.com

Primeiramente, em dezembro de 2022, tempo final do mandato de Jair Bolsonaro, a relação dívida bruta-PIB do Brasil estava em 71,7%. Este número serviria como base para a gestão subsequente de Lula. Apesar de gerido com variadas críticas e elogios, esse número reflete uma foto instantânea de como a dívida brasileira estava posicionada no espectro global.

Desde a tomada de posse de Lula em janeiro de 2023 até fevereiro de 2024, observou-se um aumento significativo na DBGG, que saltou para R$ 8,3 trilhões. Esse crescimento marca o maior aumento nominal no endividamento do país nos primeiros 14 meses de um governo, ultrapassando até mesmo os números vistos no segundo mandato de Dilma Rousseff.

Como resultado, a relação dívida-PIB subiu para 75,6%, indicando um incremento de 3,9 pontos percentuais sob sua administração até o momento.

O que esperar para os próximos anos?

Projeções recentes do mercado sugerem um futuro desafiador para a economia brasileira. Espera-se que a relação dívida-PIB continue a crescer, alcançando 77,5% em 2024 e 80,1% em 2025. Essas previsões acendem alertas para a necessidade de políticas fiscais rigorosas e estratégias sustentáveis para o controle da dívida.

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Além disso, a revisão da meta fiscal para 2025, apontando para um superávit primário de 0%, com uma margem que permite um déficit de até 0,25% do PIB, pode complicar ainda mais a trajetória da dívida em relação ao PIB.

Imagem: rafastockbr / shutterstock.com